Não Acordar
Autor: António Cardoso on Friday, 6 March 2015
Como eu queria, às vezes, não despertar,
Ficar a viver aquele sonho eternamente.
Partir numa noite e por lá ficar,
Naquele sonho de um mundo tão diferente.
Onde os mortos vivessem, onde não houvessem limitações,
Onde quem interessa sempre estivesse à porta.
Onde os corações se unissem, mesmo sem grandes razões.
Fossem de paixão, amor, união…pouco mais importa.
O sonho não comanda a vida, afasta a realidade,
Faz com que o impossível seja, por uma noite, possível.
Um indomável portal para uma melhor cidade,
Onde o homem prova a doçura, que ao sol se torna invisível.
(06/03/2015 – 00:05)
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Comentários
josé João Murti...
Dom, 08/03/2015 - 10:29
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Gostei!
Um poema bem sentido.
Um abraço
João Murty
António Cardoso
Dom, 08/03/2015 - 15:24
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Muito obrigado, amigo João
Muito obrigado, amigo João Murty.
Espero que tenha estado tudo nos conformes consigo.
Um abraço.