Deixo passarem as horas aguardando a remissão
Autor: Sig Mound on Saturday, 2 January 2016
Por vezes tento dissimilar,
não posso esconder a dor.
Agradar a alma inquieta
apenas com lembranças,
emoções evanescentes
ainda que na memória recentes,
dos últimos acontecimentos.
Insone,
esperando nascer o sol,
aguardando na aurora carmesim
um ramo de oliveira,
mantendo a alma ansiosa.
Como a chuva que lá fora
tamborila sobre as vidraças,
a água que verte do teto
encharca sentimentos arraigados,
como se lavasse a pedra do túmulo.
Deixo passarem as horas
calmamente elas se vão
quedando-me a olhar o passado
com olhar saudoso, contrito,
sequioso da remissão .
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Comentários
Sam i see
Sáb, 02/01/2016 - 16:48
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Acontece em alguns momentos da vida
assim quando a pessoa não consegue dormir.
PS: Retificado.
Sam i see
Sáb, 02/01/2016 - 15:16
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Desculpe
Ter me alongado no comentário, me deixei levar pela animação ao ler e sentir o tema. da sua mensagem no poema.
Sig Mound
Sáb, 02/01/2016 - 15:46
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Grato pela visita e pelo
Grato pela visita e pelo comentário. Prolixo sim, mas não estéril enm descabido. Você conseguiu captar a essência do peoma, o desepero do "eu lírico" que não quer se afastar, não quer dizer adeus, mas sente-se impotente diante das agruras. Desanima e conforma-se em esperar um perdão. O poema é, no ser intimista do "eu lírico" um latente e pungente pedido de perdão aluado a uma esperança, mesmo tênue, da remissão dos erros e na madrugada carmesim, aos albores do arrebol o surgimento de alvíssaras.
Sam i see
Sáb, 02/01/2016 - 16:45
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ok
Bom final de semana.
Sam i see
Sáb, 02/01/2016 - 16:45
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É isso, você está
É isso, você está corretíssimo.