Nada volta, (achei que soubesses).
Nada volta.
Achei que soubesses
Nada como o tempo para curar as feridas
secar as lágrimas caídas
limpar a cara
e seguir em frente
Encarar de modo diferente
Talvez não pudéssemos ser melhores
Como se fossemos parte de um destino falhado
Rasurado pelo passado...
Por vezes não chega querer
nem chegaria amar-te,
porque se não fosse a falta
seria o excesso;
Condenadas!
E tudo fiz que tudo falhou.
Uma perdição de erros,
esquecidos,
perdidos,
guardados,
rasgados,
deitados ao vento
e no relento da madrugada
dizer que te amava
enquanto te largava.
Nada menos nada mais.
Mas nada volta, quem dera,
dissera,
e fora.
E desde esse dia
nunca mais é dia de voltar a vê-la,
abraça-la,
senti-la
e pela ultima vez deixa-la.
Afinal,
Porque haveríamos nós de quebrar o destino?
Espero que ele te reserve um mundo
para que sejas feliz;
Sê feliz!
Fica bem
e até hoje nunca mais foi dia,
mas queria
que o tempo voltasse atrás
e diria,
ou faria
uma loucura qualquer,
saltar do precipício
ou arriscar-me
a morrer por ti.
Diz-me o sentido da vida
quando não existe um sentido em nós?
Comentários
josé João Murti...
4ª, 24/02/2016 - 16:20
Permalink
Lindo.
Um bom poema, que a alma da poetisa decantadou das raízes dos sentimentos.
Cumprimentos,
João Murty
Frederico De Castro
5ª, 25/02/2016 - 15:03
Permalink
Todos os poemas de amor são
Todos os poemas de amor são
lindos...tanto mais quando fazem todo
sentido na nossa alma e coração
Parabens pela inspiração
FC