Nada volta, (achei que soubesses).

Nada volta.

Achei que soubesses

Nada como o tempo para curar as feridas

secar as lágrimas caídas

limpar a cara

e seguir em frente

Encarar de modo diferente

Talvez não pudéssemos ser melhores

Como se fossemos parte de um destino falhado

Rasurado pelo passado...

Por vezes não chega querer

nem chegaria amar-te,

porque se não fosse a falta

seria o excesso;

Condenadas!

E tudo fiz que tudo falhou.

Uma perdição de erros,

esquecidos,

perdidos,

guardados,

rasgados,

deitados ao vento

e no relento da madrugada

dizer que te amava

enquanto te largava.

Nada menos nada mais.

Mas nada volta, quem dera,

dissera,

e fora.

E desde esse dia

nunca mais é dia de voltar a vê-la,

abraça-la,

senti-la

e pela ultima vez deixa-la.

Afinal, 

Porque haveríamos nós de quebrar o destino?

Espero que ele te reserve um mundo

para que sejas feliz;

Sê feliz!

Fica bem

e até hoje nunca mais foi dia,

mas queria

que o tempo voltasse atrás

e diria,

ou faria

uma loucura qualquer,

saltar do precipício  

ou arriscar-me 

a morrer por ti.

Diz-me o sentido da vida

quando não existe um sentido em nós?

 
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Comentários



Um bom poema, que a alma da poetisa decantadou das raízes dos sentimentos.

Cumprimentos,

João Murty

Todos os poemas de amor são

lindos...tanto mais quando fazem todo

sentido na nossa alma e coração

Parabens pela inspiração

FC