Um pouco de tudo
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 23 February 2016
Não me contenho, as vezes
Não me contenho, as vezes
me permito escrever tudo, sim tudo
aquilo que vem a minha cabeça
Me deleito, atiçam-me fantasias
anseios, vontades que guardei em mim
e hoje, transformei...editei em rimas
versos infames com volúpia
Mas gosto sim, de sexo... amor
gosto de cumplicidade, de paixão
sensações enlouquecidas
Escrevo apenas sentimentos
gosto de intensidades nuas e cruas
Curvas... linhas, pontiagudos seios
exuberâncias tudo o que provoca-me
inflama o meu corpo... meu ser
gosto desta loucura toda
bocas com bocas, língua tatuadas a pele
espasmos descontrolados
gozo, o néctar sublime dos Deuses
tudo inspira-me a imaginar, fantasiar
escrever meus poemas com dedicação
sou devoto de ilustres poetas, pintores
Um pouco de cada um... inspiro-me
piro as vezes como Neruda, Drummond
Um pouco de Picasso, outro de Botero
tudo...todos me fazem o que sou hoje...
(DiCello, 23/02/2016)
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Comentários
Frederico De Castro
5ª, 25/02/2016 - 15:07
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É bom mesmo quando piramos de
É bom mesmo quando piramos de vez
e escrevemos aquilo que nos vai no fundo da alma
Pura inspiração poeta. Meus parabens
FC