As trevas da noite lhes servem de escudo

Noite vem noite vai

Carregada de maldade dos homens

Que olham no céu e colocam o véu,

Pra que a sombra do mal ganhe o breu

 

As trevas da noite lhes servem de escudo

Nas suas trapaças do mal,

O dia já não lhes come os olhos

Nem a luz lhes mata o mal

 

Onde houver paz, levam a discórdia,

Onde prevalecer amor, tecem o desamor,

Tudo muda, soltam-se palavras amargas

 

Amargura ondula empestada do mal

E fere corações dóceis, neste teu e meu doce lar,

Que conhecera bons dias antes das guerrilhas

 

Adelino Gomes-nhaca 

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