astuto marinheiro
Autor: Jeferson Bandeira on Sunday, 24 April 2016
foram em noites lilases de conchas e algas
flutuando em mares ecos de sereias
e de harpas em sinfonia de nuvens
[cordas soltas
que te disse: espera-me.
ainda eu tinha um pouso,
indeterminada insônia,
era natural que minhas setas já tivessem
alvejado o lóbulo de corações
[inexperientes em mares.
e fui, como astuto marinheiro,
arrastando as plagas
de territórios beijos vaporizados,
carícias mínimas.
eis que o grande lobo do mar rugiu
[no peito-mor.
hoje apenas me resta dizer: esqueça-me.
o feitiço jogou as velas contra o rochedo.
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Comentários
Arlete Klens
2ª, 25/04/2016 - 13:30
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Uauuu....Que lindoooo!!!!
Uauuu....Que lindoooo!!!!
Saudações
Jeferson Bandeira
3ª, 26/04/2016 - 00:12
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Obrigado, amiga. Beijos.
Obrigado, amiga. Beijos.
Madalena
3ª, 26/04/2016 - 03:22
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Que lindo! A gente vai lendo
Que lindo! A gente vai lendo e parece que, os olhos dançam sobre as letras.
Amei!
Abraços poéticos!
Jeferson Bandeira
3ª, 26/04/2016 - 22:18
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É para ter essa ideia de mar
É para ter essa ideia de mar mesmo... Que bom que navegou. Um abraço. E obrigado pelas palavras.
Madalena
3ª, 26/04/2016 - 22:37
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Lindo!!! "É navegar nas ondas
Lindo!!! "É navegar nas ondas das letra"!
Abraços!