SEM RUMO
Autor: lurde rebelo on Wednesday, 11 May 2016
SEM RUMO
De olhos presos na noite
Deixando as minhas pegadas
Caminho sobre a terra nua
Neste chão íngreme e cansado
Vestida de nostalgias
Diante de um céu sem lua
Perdida nas asas de uma gaivota
Sem destino ou direcção
O tempo perdeu-se
Na memória martelam ecos do passado
No peito uma dor que me dilacera a alma
No brilho dos meus olhos desfocados
Em soluços entrecortados
Encostada à janela da solidão
Aprisionada a um cálice de dor
Caminho nas palavras soltas sem sentido
Na solidão da minha voz
Perdida de mim sem raiz
Sou filha das brumas
Minh ‘alma sofrida esvoaça
Nas asas do vento que passa
Por rumos incertos
Vagueio pela noite fria e dura
Agasalhada pelo vento
Abraçado pela chuva
Lurdes Rebelo
Género:
Comentários
Frederico De Castro
5ª, 12/05/2016 - 18:45
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Meus aplausos pelo lindo
Meus aplausos pelo lindo texto
mesmo parecendo sem destino
estou certo rumo ao coração
Abraços
FC
lurde rebelo
6ª, 13/05/2016 - 14:12
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Grata Frederico De Castro.
Grata Frederico De Castro. Abraço