Amor

O teu corpo

Vamos rir, rir sem parar. Vamos acalmar o mar e pintar o céu, vamos fazer o tempo correr devagar. Vamos caminhar com a água do rio, vamos sentir sem parar e parar para sentir... Que bom que tu existes meu amor.

Quero que saibas que o tempo não faz sentido sem o teu corpo, que o teu corpo está em todo o lado.

O teu olhar

É grande o teu olhar, não tem fim!

O teu olhar tudo invade e tudo assalta, tudo toca e tudo faz nascer, depois, tudo fica para sempre!

Não me lembro da tua casa, nem da minha cama… Mas reconheço o teu olhar dentro de mim e posso desenhá-lo em todas as praias com as minhas mãos.

Através dele vejo todos os gestos e oiço todos os sons. Com ele sinto sem parar e agarro todas as memórias perdidas no tempo.

Volta como eras

Volta como eras,

Mas se tiveres que voltar como és.

Volta também.

Mas volta por favor.

Volta para mim, volta para ti.

Volta, volta, volta.

Palavra estranha, mas mais estranho é estar sem ti.

Sem ti, aqui, agora.

Nestas voltas, rotundas mentais sem saída.

Existe beleza na loucura?

Quero tanto ser lindo para tu voltares.

Quero ter o que tu queres, quero fazer-te sentir mulher.

Quero que me faças sentir o teu homem.

Serei eu menos homem por isto?

Fraquejarei perante as minha falhas?

Para o mundo se lembrar

Tu sabes que sim,

Mas dizes-me que não.

Se achas que te menti,

Ouve-me o coração.

 

Sente cada batida,

Eu repito novamente.

Enquanto tiver vida,

Serás tu viva para sempre.

 

Eu não sou eterno,

E quando o dia chegar.

Tenho o teu nome num caderno,

Para o mundo se lembrar.

 

 

 

Love of My Life

Fecha os olhos e arrepia-te quando eu me aproximar dos teus lábios
Juntando nervosismo e ansiedade aos sentimentos mais sábios
Já são tantas as fotografias que me fizeste revelar
Expostas na memória que eu te deixei conquistar
Agradeço aos teus atributos que me sabem mover
A força que tens no olhar onde me quero perder
Guio-me por curvas perfeitas, delicadas ao toque
Levando-me ao paraíso em qualquer caminho que me foque
Falas-me de alma, de espírito, de vales e montanhas
De mão dada contigo, o mundo ganha várias façanhas

Profundo silêncio do nada

No profundo silêncio do nada, onde eu moro.
Onde por vezes reflicto sobre o teu pensar.
Penso. Penso muito. Há quem diga que penso demasiado.
Penso que é esse o meu problema.
Querer-te tanto, e tão bem, Amar-me pouco, e tão mal.
Não tenho mais nada senão estas palavras que escrevo.
Palavras para ninguém, palavras que ninguém lê.
Eu sei que sou estranho nas minhas inseguranças.
Quão estranha é a vossa confiança aparentemente segura.

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