Amor
Fado
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 20 November 2015Contra um povo tão feliz,
Deus lançou a saudade.
Foi assim que neste país,
Se começou a cantar o Fado.
Apaixonar-me
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 20 November 2015Talvez o meu defeito,
Seja apaixonar-me antes da hora.
Mas ninguém é perfeito,
E um homem também chora.
A violência quando me fecho em mim,
É suplantada pela dormência.
Desta dor só sair daqui,
Pela raiva, e indiferença.
Espero que encontres o que queres,
Espero que acredites que ainda existe.
Porque quando tu o tiveres,
Vais te lembrar porque partiste.
Dancei
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 19 November 2015Convenceste-me a dançar,
Foste a única que aceitei.
Só te queria abraçar,
Sem ninguém reparar,
Foi por isso que dancei.
A CADA DIA CRIAR
Autor: Viviana Mello on Tuesday, 17 November 2015Se ela não vem
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 17 November 2015Se ela não vem,
Está para vir.
Se vem,
Está a demorar.
Eu não sei se vou conseguir,
Mas sei que vou tentar.
Se eu não vou,
Acabo por ir,
Se vou,
Demorei demasiado.
Sei que vou conseguir,
Sentir-me bem por ter tentado.
Nunca conheci o teu Amor
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 16 November 2015Nunca conheci o teu amor,
Um sorriso bastava.
Um carinho, ou calor,
Era isso que me faltava.
Nunca conheci o teu amor,
Mas tu conheceste o meu.
Não existe maior rancor,
Do que aquilo que não aconteceu.
Promessa
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 16 November 2015Numa promessa de ir sem voltar,
Acabo por não conseguir.
Começo sempre por pensar,
Naquilo que me faz sentir.
Se um dia eu for,
Para nunca mais sofrer.
Talvez volte sem Amor,
Talvez volte para te ver.
Vai saudades e diga a ela
Autor: MS.Odédemim on Monday, 16 November 2015A tua canção
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 14 November 2015Dá-se a luz, perdeu-se na linha do olhar,
Seremos a essência que quebra o adeus.
A transparência onde se reflecte o luar,
Onde os meus poemas são todos teus.
És o maior motivo que eu conheço,
O melhor que já encontrei.
Que por muito pequeno que pareço,
O pior eu não serei.
Numa metamorfose à escolha,
Natural ou forçada.
Serei a caneta, serei a folha,
Serei tudo, serei nada.
O galo canta, a manhã rompe.
A vida é guerra, a morte é paz.