Meios
Autor: Fabio R. Villela on Wednesday, 4 December 2013No meio da noite
	acomodo a metade
	da insônia.
	E sinto
	a tua falta inteira.
No meio da noite
	acomodo a metade
	da insônia.
	E sinto
	a tua falta inteira.
Lá fora a chuva cai, e cá dentro?
A escuridão faz dela a música mais sombria.
E ela cai.
	Ela cai sem parar, procura fugir da sua assombração.
A noite envolve-a numa nebulosidade intensa que a deixa sem ver.
Eu deixo de a ver também, mas sinto-a.
Efígie
Tua imagem não foge da minha mente,
Teu sorriso que de tão belo, brilha incandescente,
Seus bugalhos vorazes de cor fenomenal
Enleou-me o coração com tamanha emoção,
No âmago de meu ser vicejou uma canção
Que fez do meu mundo deveras desigual.
Queria tê-la somente por um minuto talvez
Tão bom seria que decerto requereria mais outra vez,
Di-la-ia o que sinto se fosse fácil a mim,
Exasperar-me-ia se fugiste de mim por ai
Seria um tolo se vivesse minha vida sem ti,
É um aperto que me dá e as lágrimas pela emoção não se conseguem conter. Não encontro palavras perfeitas face à tua perfeição!
Hajam amigos para uma vida inteira e acima de tudo uma família que nos suporte em qualquer circunstância da mesma, com estes momentos tão felizes e tão sinceros.
EM MIM...
Se me embebedo em seus olhos
É por que são inebriantes Sufocantes.
Quando sorri para mim
Sinto um calor na alma
Prurido de desejos insaciáveis.
Este sorriso meigo de menina
Esconde uma mulher.
Bela como o por do sol
Singela como o pássaro
Que entoa o hino das paixões.
Sutil como a bailarina
Que flutua em sua leveza de espírito.
Pura como a lua.
Minha lua.
Sorria menina,
Eu te vejo mulher
Que me encanta
E devora meus pensamentos.
Me vejo grande,