Canção

Parte 2

Diga
se é pra ficarmos calados observando
espaço e tempo
Podemos ficar fingindo o amor ou se entregar
num estado louco e proibido .
Parado numa estação do metrô
São Paulo nos quer assim
Sabemos que tudo que procuramos numa noite fria
vodka e ervas
Sabemos que amanha
sera outra manhã de lembranças
só lembranças...

LAINE VALGAS

 
Se aponto a antena pro sul...
'Capto' uma prenda de lá!
Seu lindo sotaque: bá!
De onde não é amo 'você'; é 'tu'!
Pampas a Camboriú...
Capto Floripa até as 'algas'!
Pra perto de mim tu galgas!
Saia de couro e de prenda!
Jornal do Almoço e 'merenda'!
Prenda minha Laine Valgas!

CONSTATAÇÃO

não espero sua ausência
onde sei que não caminho
o que carrego: redemoinho
é um embrulho sem aparência

invento o próximo encontro
se quisesse a ver
e para evitar o confronto
convocaria o arco-íris

queria a essência da flor
e um cálice de perfumes raros
subtraindo-me o torpor
ao invés do horizonte claro

desvisto a mesma fantasia
para visualizar o espelho
-reflexos de uma idiossincrasia
com que me assemelho

Caminhante!

Caminhante de alma elevada,

inspiração encontrada.

Esta canção cantarolada,

aliviante, caminhante, caminhante.

 

Ruborizando no luar,

estrela adjacente,

é brilhar, amor presente.

Caminhante, caminhante,

Alma coração andante.

 

Principiando sem ferir,

que estranho viver,

o vencedor leva tudo.

O perdedor tudo tem de perder,

perto da água da ribeira.

A linha do comboio empoeirada.

 

Viagem sem partida,

partindo em perder.

O perdedor perde tudo,

Lindas canções da Autora Maria Carmo Borges a Borgezinha

Eu nasci em Paranhos

Disso, eu nunca esquecerei.

Naquela humilde casa, que

Quando era jovem deixei.

 

Vim viver para Campanha

Terra amiga, terra amada

Nunca dela, eu sairei

Foi por Deus abençoada.

 

Ó, Campanha! Ó, Campanha!

Gosto de ti, tu podes crer

Ó, Campanha! Ó, Campanha!

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