Desilusão

Corre A Vassoura...

Autor: Luan Soares on Monday, 11 August 2014
Corre a vassoura pelo chão 
Corre a vassoura pela multidão pelada
Cega e derrotada. Segue mentolada
Discorre a vassoura pelo chão
Que ninguém limpou, que ninguém fez nada!
Segue o homem pelo chão.
Segue o menino com pontada.
Movendo-se como larva
Quem varrerá?
Quem varrerá mais uma alma?!...
 
11 . 08 . 2014

O Caos Da Globalização!

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
As empresas e os empregos.
As despesas e os despejos.
E a cidade cor de cinza
Da pobreza e dos desejos...
 
Prédios e elevadores
E uma constituição.
Na bolsa de valores
Gastou com poluição.
 
O lucro e a renda...
A moeda e a inflação.
O Ministro da Fazenda
E uma fraca educação.
 
A oferta e a procura.
O protesto e a petição...
Tão distantes de uma cura

Em Busca da Sabedoria

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Acordo de meu sono eterno
Dois mil anos e não lembro de nada.
Dois mil anos contados depois de Jesus
Mas aqui estou, de corpo alma e gravata.
Isto aqui é real! Isto aqui do agora carnal
Sei que nada sou como a nada cheguei.
Nada mudou como nada sei...
Sua verdade absoluta cá para mim é opinião.
O poder corrompeu-se em vidas passadas
E das vezes que morri não lembro de nada.
Mas tenho aqui minha jornada.

Há Muito Não Se É Mais Um Banzeiro...

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Há muito não se é mais um banzeiro
Não vige nem vinga...
Por todos os lados pistoleiros.
Aquelas lindas flores mortas no arranjo colorido
Há muito não se é mais tão bonito!
 
A violência violou a lei
Por ódio
Por ódio, eu sei!...
 
14 . 04 . 2014

Sonhador

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Sonhei uma vida inteira irracional!...
Vivi em irmandade com o irônico do lado mal
Obstinação é um pensamento forte!
E eu tive conquanto ao meu sonho...
Sonhador repetidas vezes. Repetidas vezes sonhador.
Repetidas vezes mão de obra. Mas nunca jamais um repetidor.
Quando precisei e ninguém estava em prontidão
Tive que buscar ajuda no meu valor!
Manipulei algumas coisas e proclamei-me
Eu tenho esse valor. Sim, eu tenho esse valor.

Chafariz de Água Suja

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Eu entrei numa estrada e a estrada era a errada...
O que eu fiz?! Continuei na estrada!...
Pois não havia mais como voltar atrás.
Era como se eu seguisse para a minha partida
Eu queria ter tido a oportunidade
De ter notado as minhas oportunidades!
De poder ter visto a minha saída!
Eu entrei naquela estrada e a andança pirou.
A luz apagou. E eu ceguei. Era a minha vida
E a de mais ninguém.
No instinto eu matei

Maluco Deportado

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
O que restou da minha vontade corroída pelo tempo
Virou retrato na estante. Que eternizam melhores momentos...
Qual a correlação entre o certo e o errado?!
Existiria o homem sem o pecado?...
O meu ódio foi depascente!
O que sobrou do meu enfeite aqueles homens brutais fizeram questão de trucidar.
Enfrentei enfraquecido toda uma vida derrotada...
Por um deixado básico: ter deixado de tentar.
Toda noite eu me pergunto se o tempo pode voltar

Labirintos (Corredores de Trepadeiras)

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Corredores de trepadeiras
Só que realistas. 
Esses são os labirintos
Sem saída. 
Tu entras no pesadelo
Da cura...
E cada parte desse labirinto
Arranca uma parte tua...
Não vá surfar a onda
Ou irá se sufocar com a anaconda.
Dentro dos corações 
Nunca se sabe o que há.
Todos temos
Uma caixa de ideias
Só nos basta refocilar. 
Amortece os labirintos

Perguntas Caladas, Bocas Costuradas

Autor: Luan Soares on Sunday, 10 August 2014
Queria saber quanto custariam as perguntas caladas.
Eu queria aquecer o frio das tuas mãos geladas.
Eu queria saber quando o forno apitasse.
Queria não ver quando o trem do que é ruim passasse.
Quanto? Quanto valem as perguntas?!
Aquelas... que ninguém fez questão de responder.
Aquelas! perguntas caladas e costuradas
Que ninguém quis dizer...
Queria poder viver da maneira engraçada!
Com a minha gente, na minha gargalhada.

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