Desilusão

(Não)aleatório

(Não) foi um acto aleatório.
Apareceu como uma flor delicada.
Apareceu como uma metralhadora.
Juntos naquele espaço.
Ele emprestou a boleia,
para a curta viagem,
como um menino apaixonado.
Ela saiu andando,
como uma estrela brilhante,
fulgurante.
Ambos
deixando um rasto trágico
de fogo
nos sonhos
Ele,
invencível...
Ela,
aprazível...
É apenas uma parte da vida,
escondida.
Há uma briga no interior das palavras.
É apenas outra parte da vida,
visível.

Silent Crying (English)

Original composition in Portuguese-Brazil language “Silencioso pranto”, tradition and edition English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Due to lack of time the poems are no longer being versioned or rhymed, literal translation is being used. All rights reserved. 

Lanto silencioso (Español)

Original composición en el idioma portugués-Brasil “Silencioso pranto”, traducción y edición Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Debido a la falta de tiempo, los poemas ya no se versionan o riman, se está utilizando traducción literal. Todos los derechos reservados.

Forgetfulness (English)

Original composition in Portuguese-Brazil language “Esquecimento”, tradition and edition English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Due to lack of time the poems are no longer being versioned or rhymed, literal translation is being used. All rights reserved.

Olvido (Español)

Original composición en el idioma portugués-Brasil “Esquecimento”, traducción y edición Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Debido a la falta de tiempo, los poemas ya no se versionan o riman, se está utilizando traducción literal. Todos los derechos reservados.

(in)condicionais

O tempo mostrará e “julgará” as pessoas.
Ele é o grande descobridor de mentiras escondidas.
Do carácter de conveniência.
Das atitudes irracionais.
Dos "amigos leais".
Dos sentimentos "adormecidos".
Dos “amores” (in)condicionais escondidos. Dos desejos reprimidos...
Da nossa honestidade - só exigida aos outros.
Afinal quantos encontros combinados?
Afinal quanta mentira tem havido?

Calar-nos a boca

A hipocrisia da falsa verdade, da verdade imoral.
Quando nos achamos acima da mentira e a nossa mentira é, afinal, a verdade.
Verdade escondida, inconveniente.
Convenientemente.
Porque também há verdade imoral.
Porque a imoralidade também pode durar no tempo.
E quando a vontade de falar verdades vem acompanhada pela mágoa, a hipótese de falar mentiras e sobretudo ferir, deve calar-nos a boca.
Alexandre Vieira da Silva
9 Agosto 2019
Escrita 2019

Pages