Águas da alma
Autor: Rúben Marques on Sunday, 6 August 2023Umas vezes à ligeira superfície,
Umas vezes à ligeira superfície,
Olá amigos e amigas do POESIAFÃCLUBE...
Está em pré-venda o meu novo livro de Microrrelatos "A FRANCESINHA",
composto por 19 Minicontos e 92 Microcontos.
Ele está disponível no Site www.operaeditorial.com.br
Ficaria feliz se o adquirisse.
Eu desejo a estrela cadente
algumas realizam sonhos
estrelas pequenas como
planetas cor vermelho amor
vidas sedentas de amores
as estrelas são filhas da mãe Lua
fazem festa no céu de astronauta
mas eu persisto na Terra
e da minha janela,
vista perfeita
a vida é uma espaçonave vibrante
sou uma alma que percorre ruas interessantes
sou luz terráquea, amante e desconhecida
mas musa, tua candura é muito especial
tua formosura é um quadro vivo
Ignore tudo o que eu disse anteriormente, sou uma massa corpórea de insolúveis contradições. Meus pensamentos são faíscas de fogos: nascem duma aleatória emoção. Se bagunçam nas miríades correntes de ar, e quando menos espero, uma torrente ígnea incendeia meu corpo. Torno-me um bosque soturno, friento como eu, mas desmatado. A piromania filosófica se absorta pelos meus olhos saltados. E dito isso, a chuva esmaece violando minha introspecção.
Guerreiro da luz preparado
para morrer,
espadachim no teu gládio
no fúlgido ser.
Uma grotesca lâmina
corta pescoços,
é melhor que não chores
com os olhos foscos.
O mundo nega os torpes,
a desonra é inútil,
da luz escureceis a ti
ser dúbio.
Sem tristeza perfurai
o ventre de si,
fite o destino que te cai,
oh! Samurai fraco.
Coveiro solitário adentra à terra,
Ele cava os mistérios do mundo antigo,
Com a pá finalmente dá cabo a matéria,
O senhor dos velórios, servente cínico.
Da cova ao fogo infernal, um arcanjo infeliz,
Talvez da luz ao céu, um salvador dos espíritos:
O barqueiro Caronte dos corpos mais vis,
Navega nas marés dos rios dos mortos-vivos.
O frio de forte algor
deste espírito burlesco
não congela meu esplendor,
que pr'a mim é um ar fresco.
A minha carne emudece
minha flor do coração,
do solo brota e me aquece
o inverno frente ao verão.
O meu verso sem beleza
Rudemente aqui se cria
Para alguns tem serventia
Para mim, sim, com certeza
Pois posso, por gentileza
Agradecer ao favor
Que presta o “corretor”
Para a “LÍNGUA PORTUGUESA”
-
Por isso o convido à mesa
Para sentar junto a mim
E o meu português ruim
Seja no seu prato, a presa
Feita na palavra acesa
Tal fogo que purifica
O erro que sacrifica
Nossa LÍNGUA PORTUGUESA.
Sérgio da Silva Teixeira BAGÉ/RS/BRASIL.
Minha mente é um quadrado
para este mundo desgovernado
que não tem pena
em fazer de seus trilhos soltos
pés cansados, caminhar
Minha mente é uma querença
que pensa quase sempre o bem
espera em Deus a justiça
dos males contrariar
Minha mente desconfiada
pensamentos apenados e gritantes
difíceis, nem tanto em decifrar
Minha mente
terrível aprisionamento
Isso que escrevo
e tanto sentimento
que arde no peito
difícil de relatar