Geral

Cinzento

Cinzento
Nem tudo é cinzento para sempre!
Embora lá tentar, acabar ainda é cedo
Há sempre um novo caminho
deita fora o capuz do medo
Sente que nao estás sozinho!
Esquece as horas más
E as vezes que foste esquecido
Porcura em ti a paz
luta, não te sintas vencido
Há qualquer coisa em ti
que os outros ainda nao sabem.
Quem te julga já no fim
não saberá as portas que se abrem.
Se não sabes voar tens que correr
mas nao fiques parado
mostra que vives o presente

FELICIDADE

onde andará a felicidade
que eu não a vejo
estará perdida no meio da cidade
procurando pelo meu beijo
terá partido
para uma praia deserta
sem antes se ter despedido
para não ser descoberta
o certo é que fugiu de mim
voou, bateu as asas
num voo que pode não ter fim
enquanto eu passava pelas brasas
num breve sonho

Fase Oculta

Fase Oculta...
Imagem e Alma de Poetisa
Com poder e profundidade
De interiorizar o meu Eu
Onde vivem esquecimentos
Memórias e lembranças
Recordações e saudade
Dor e sofrimento
Alegria e tristeza
Risos e lágrimas
E de repente acorda e lembra tudo
Estremece o meu corpo
Com uma missão:
Recuperar pedaços perdidos....

Na minha aldeia

Na minha Aldeia,
Vejo o céu mais belo do Mundo.
Deito-me na palha
E vejo a noite toda.
Meus olhos brilham
Vejo todas as estrelas.
As que luzem e as outras.
As que correm pelo céu
E levam luzes que não ficam.
Na minha aldeia,
Vejo a noite toda.
Sem horas sem tempo,
Vejo o espaço todo.
E Fico ali na palha.
As estrelas brilham,
Minha alma adormece.

Jorge Xavier

Brilham teus olhos

Brilham teus olhos ao fim da tarde
E olham e choram,
Oh… como é belo o teu olhar
Nunca essas imagens se apagam!
A tua alma é maravilhosa
E dela nascem flores
E as flores são tuas palavras
As tuas recordações
O teu olhar…
Quando eu morrer,
Porque nada existe!
Levarei apenas emoções,
Levarei comigo,
Essa saudade, esse amor.
Levarei, a certeza de te ter sempre para mim!
Cantarei teu nome de madrugada,
E corro pelos campos da minha aldeia,
Onde havia homens e mulheres

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