Geral

Na minha aldeia

Na minha Aldeia,
Vejo o céu mais belo do Mundo.
Deito-me na palha
E vejo a noite toda.
Meus olhos brilham
Vejo todas as estrelas.
As que luzem e as outras.
As que correm pelo céu
E levam luzes que não ficam.
Na minha aldeia,
Vejo a noite toda.
Sem horas sem tempo,
Vejo o espaço todo.
E Fico ali na palha.
As estrelas brilham,
Minha alma adormece.

Jorge Xavier

Brilham teus olhos

Brilham teus olhos ao fim da tarde
E olham e choram,
Oh… como é belo o teu olhar
Nunca essas imagens se apagam!
A tua alma é maravilhosa
E dela nascem flores
E as flores são tuas palavras
As tuas recordações
O teu olhar…
Quando eu morrer,
Porque nada existe!
Levarei apenas emoções,
Levarei comigo,
Essa saudade, esse amor.
Levarei, a certeza de te ter sempre para mim!
Cantarei teu nome de madrugada,
E corro pelos campos da minha aldeia,
Onde havia homens e mulheres

Essência

Ah! Quem me dera viver na sabedoria dos ignorantes,
Daqueles que nada sabem
E que muito têm a ensinar
A esta gente desumana.
Ah! Quem me dera não me esconder atrás de nomes falsos
Ser apenas aquilo que sou
Nada além do concreto
Verdadeiro, material.
Quem me dera não conhecer a sabedoria falsa desta gente
Que vive na miséria da alma
Por não querer ter alma.
Queria viver como aquelas pessoas
Que vivem na essência do não saber
E do tudo compreender.
Queria ser chão para ser pisoteado

Pages