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Matei as palavras
Autor: Zeca Castro on Tuesday, 20 May 2014Matei as palavras
Pudera eu dizer-te com palavras
o que carrego dentro,
mas as palavras são sons sem sentido
para o que sinto crepitar dentro.
E as palavras
matei-as,
degolei-as com as minhas próprias veias,
E o silêncio abracei para sempre...
Palavras?!
Para quê?
Se já estão mortas!
Quem com o coração não sente,
Não é com palavras que entende!
agora
Autor: arresiur on Monday, 19 May 2014Manhãs velozes futuros perdidos
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 19 May 2014Tu queres o limite obeso da vontade
E da excitação?
Terás da prova o regalo.
Digo-te!
Preparas vossa alma
Para adentrar o maior dos mais profundos buracos
A escuridão maior da não evasiva perdida treva.
Bem que assim o fiz
Que assim te digo,
O vulto poeta no exceder de todos jubilosos verões
Veraneios “charmosos” de todas as estações que palpitam
Quentes às severas hóstias de veneno,
Com risadas a valer por tudo.
Bem havia nisso o escárnio indecente