Sem Título 26 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Fiz do Amor um gatilho em broquel ensopado Fiz do Amor um vulcão de rosas arrebanhadas Fiz do Amor uma náusea de escunas Fiz do Amor uma música de espumas Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Sem Título 25 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado, pisando grainhas das serranias que quase voam como lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em flor... Devo morrer indolor SILÊNCIO Vote Gosto 54% Não gosto 46%
Sem Título 24 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Ora bem, uma agulha encalhada num viciante arbusto no momento em que vai começar a cair representa nada mais que psicológicas represálias em guerra com as aveludadas lagoas coladas ao aço de teus nervos alcoviteiros. Tão transparente como morderes os ramos dos arbustos e apaixonares-te p’lo seu interior comovedor. Vote Gosto 29% Não gosto 71%
Sem Título 23 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Porque é que temos de obedecer ás tormentas? Porventura serão relógios que se colam nos corações sem emendas? e depois contaminam nossos dedos de gume? Pois, já cheguei à conclusão de que nunca irei perceber a analítica miragem, por isso só me deve restar despir a elipse da vertigem! que bom viver-se doido e doido e sentir-te naufragar na invejosa aparência! Hurra, Hurra, que pertinência! Vote Gosto 61% Não gosto 39%
Sem Título 22 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 O vale sacode nuvens ao sol de teus olhos A floresta deflagra exibidas criaturas O pasto afia lápis nos felpudos repolhos As corolas sábias fazem-se linguarudas Vote Gosto 40% Não gosto 60%
Sem Título 21 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Saludarei o sismo por via da tontura amórfica. Está amanhecer, a trepidação da luz fura-me os cactos olhos e decaiu imóvel abraçando as supimpas palavras do sol. Vote Gosto 70% Não gosto 30%
Sem Título 20 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 No sossego da meditação toco nas vestes da multidão que vão em robotizada marcha para as camas uns dos outros. Ociosos da lentidão da vida perguntam-me como podem engatar os órgãos sexuais alheios excepto ouvirem confissões por exortações. Eis um colóquio que acaba numa tóxica orgia no interior dum graxo tabique negro. Ponto final. Vote Gosto 29% Não gosto 71%
Sem Título 19 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Tenho fios de electricidade dentro das veias que me abalroam minha boca de alcatifa. qual será a tenção ao brotarem infrene laranja leite? Pelo menos tentei-te metade da revelação. Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Sem Título 18 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 morre neve lá fora como uma espécie de absorvente barro, no entanto, se eu estivesse no decurso da cor do adro faria-me rosa-pérola glaciar. Vote Gosto 37% Não gosto 63%
Sem Título 17 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 quanto menos sangrar da metal matéria mais intervalos componho nas constelações com a etérea maneira felicitar. Vote Gosto 42% Não gosto 58%