Geral
Esquecido
Autor: Reirazinho on Thursday, 18 August 2022POEMA É A LUZ QUE BRILHA LÁ NO CÉU...
Autor: DAN GUSTAVO on Wednesday, 17 August 2022Progênito
Autor: Reirazinho on Sunday, 14 August 2022Criador das circunstâncias
Estarei aqui quando partir.
Para criar novas mazelas,
Gozarão da vida e sumir.
É uma pena que seja assim,
Eu te amo, mas a morte, não.
Criar é matar, existir implica sorrir,
Porém, o brilho do afago apaga.
A quem escrevo está presente
Permanente na torrente:
Na cachoeira é existente.
A pedra no caminho é o acaso
E o estrondo no solo: o tempo
A nadar no naufrágio da morte.
O fogo que arde sem se ter
Autor: Reirazinho on Friday, 12 August 2022Ardendo sem se ver,
O fogo então apagado,
Putrefação não vai ter,
Nem será queimado.
O caixão é invisível,
O defunto, é o pó,
Voando e destemível,
Sozinho, sozinho, só.
Eterno éter a vagar
Numa noite fúnebre.
Fantasma a malograr
O terreno insalubre.
Se o amor é fogo
E arde sem se ver,
Morre lá no lodo
Chafurda sem se ter.
SEIS INDAGAÇÕES
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 9 August 2022
1.
para que instaurar
atos forjados
entre paredes mortas?
2.
para que postergar
urgências preditas
do éden secular?
3.
para que apagar
miragens provisórias
com blindadas auroras?
4.
para que expurgar
soluções evidentes
se seu viço é de glória?
5.
para que vergar
a pane das rochas
sobre a ruína do pó?
6.
para que refratar
o punho erguido
se seu gemido é de cólera?
Bala perdida
Autor: Reirazinho on Saturday, 30 July 2022As balas, no fim, berrarão.
Vociferará o vinho do corpo,
E o asfalto cansado, apreciará.
No fim, o ferro mais resistente
Perfurará o ferro de dentro:
O essencial vermelho sangue
A nadar nas delícias da morte.
Os apitos irritantes chegam,
Dado o presságio do corpo:
Uma festa; levam o cadáver
Para um local melhor.
Sem dor, medo ou injustiça.
O brinquedo do homem
Dispara ódio e preconceito.
Até quando? Até quando
Dia do escritor
Autor: Reirazinho on Tuesday, 26 July 2022Puxo a minha lâmina e lá corto,
Costuro o verso com cuidado,
Lapido do melhor jeito o corpo.
Deixo as torpezas de lado,
Meu humano superior em versos,
Está além do tempo e da morte.
Exaurido dos baixos infernos
Os anjos da poesia do norte.