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O escritor convida-o (a)

O escritor convida-o (a)

Venho humildemente por meio desta, convidar-lhe para uma inusitada viagem. Não compare com ninguém, nem com outros contos.   Vou falar sobre um caso real que aconteceu no início do século 20. Trata-se da história de um marinheiro holandês que trabalhava em um navio negreiro, transportando escravos da África para o litoral de Pernambuco.

A esmo

A esmo

Acordo com um milhão de palavras ecoando em minha mente. Palavras desconexas e sem alinhamento algum. Parece que elas têm a necessidade de exporem-se, esperando que eu as coloque em uma ordem gramatical adequada. Daí eu nem presto muita atenção a elas, faço um café, acendo um cigarro e tranquilamente, defronte ao meu teclado elas vêem, já se enfileirando, arrumadinhas querendo formar-se em frases. Só esperam de mim que eu as organize, porque elas por si já existem, parece que têm vida própria. Mas são apenas palavras a esmo.

Charles Silva

Cantador de verso e viola

Cantador de verso e viola

Sou cantador de verso, de rima e de moda

Dedilho na viola uma canção sem demora

Faço acordes com claves de sol e de Fá

Entoando melodias pra se escutar

Canto um repente quando não uma trova

E quanto mais o violão toca, mais o coração chora

Pois sou eu cantador de verso e viola

Charles Silva

Desacato

Desacato

Dia desses ouvi juras de amor eternas, promessas de um lindo futuro. Hoje pergunto, seria mesmo tanto amor assim? Então como hoje escuto palavras de baixo calão, ferozes ataques, furiosas declarações, frases humilhantes. Tentativas de desmoralização, desacato moral, extensas frases em tom vingativo. Era mesmo amor ou era ódio? Só lembro do meu velho pai dizendo: “Quer mesmo conhecer uma mulher? Deixe-a.”

Charles Silva

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