Geral

Ombros de verão

Fala para mim do par que descortinava segredos
Na avaria de raciocínio com fragatas do uso de fundir-se,
Fala das profanidades coleadas pelas poesias montesinas
Liadas em cimalhas de ripas pisadas na agudeza mítica
De todas as boas juras nossas.

Em vão trincaste-me a mim e em vão trinquei-te a ti,
Decerto houve o emergir dum
No submergir doutro,
Decerto não!
Quem em dor do decepar viu sua cabeça primeiro?
O dizer fogo marroquim afigura a culpa?

PROTUBERÂNCIA

Meu Deus, que grande barriga!

Eu vejo ali no espelho,

Eu tento cobrir com a camisa,

Mas, já chega quase ao joelho.

 

E eu que era um atleta,

Fininho, cheio de elegância,

Agora, estou com uma pança,

Que muito me desconserta.

 

Não sei se é culpa da cerveja,

Sedentarismo, comida ou pela idade,

Só sei que tenho muita saudade,

Da minha antiga silhueta.

 

E eu vejo vários barrigudos,

Passando, sorrindo, bem tranquilos,

Desfilando seus cento e tantos quilos,

LEI NADA LEGAL

A Lei de Murphy faz estabelecer,

Um vaticínio bem desgraçado:

"Se houver a menor chance de acontecer,

Com certeza, vai dar tudo errado".

 

E, comigo funciona mesmo assim,

Tudo é difícil, confuso, enrolado,

Um sufoco quase sem fim,

Que me deixa tenso e angustiado.

 

Nada me é fácil, tenho que sofrer,

E isto me traz uma ânsia danada,

Às vezes, me pego mesmo a dizer:

"Sou a Lei de Murphy personificada". 

Grandes homens

 

Grandes homens

 

“Uma maçã tem como vontade reproduzir outra maçã.

Um homem outro homem.

Mas o espírito dos grandes homens tem um único objetivo,

Preservar a vida em demasia.”

                                                            

Por: Leonardo Peracini

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