São tempos
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 5 September 2018São tempos difíceis
neste nosso mundo de crise
As dores latejantes do mundo
São tempos difíceis
neste nosso mundo de crise
As dores latejantes do mundo
Palavra por palavra,
Já foi tudo dito.
Quando o poeta não diz nada,
Cada silêncio, um grito.
divinizo o conteúdo ácido da vida com palavras que incrementam uma dança frenética: elas estão nas escrituras instáveis que me adornam o discernimento e onde o meu caráter sobressai da adversidade protuberante e do desafeto consistente.
Desviei-me, quero desviar-me, desviaram-se-me,
Longe de todo e qualquer repuxo
Vivemos muito, mas nunca o bastante! Sempre tem algo que não fizemos, sorrisos que não demos, amores que não assumimos, sentimentos que escondemos!
Mas deixamos em nossos filhos, um pedaço de nós, um fruto de nossos acertos e vitórias.
Raízes, que irão perpetuar de uma maneira toda nova o que começamos...
Perder tempo pra que
Ainda há muito o que fazer
Tenho que passou não retorna
Então viva a vida sem demora
Desafios você vai ter
Mas não se deixe esmorecer
Tempo futuro ainda não te pertence
Então viva o de repente
Não sofra pelo o amanhã
Nem se sabe se ele estará lá
Viva seu tempo
No seu tempo
Ainda há tempo.
(Izabel cristina vanzelloti Silva)
quando as minhas lágrimas se condensam os seus regatos comunicam-me a altivez imprescindível para resistir à melancolia; e o raciocínio invade-me a compleição sarando os meus ferimentos.
as atribulações que o homem tem de suportar no interior de sociedades que o deveriam proteger contra a calcificação genética que o autoriza a viver embriagado sob o telhado das desgraças.
... a beira do amanhecer
em breve o sol nascerá
e o meu corpo e alma