Meditação

O desgoverno

O desgoverno...
 
Inoperante diante da astucia esperada,
incólume em solo movediço,
de causas mal resolvidas,
satisfeito de ser menos que o prometido.
Haveria sorte em que acreditar,
antes mesmo de começar,
sua vontade será igual surda,
no mundo absolutamente inseguro.
No mesmo comprimento do ora andado,
pelos martírios já suportados,
cobrada pelo espanto de sua enorme sombra
recalcada ainda com o sol a pino.
Presente sempre com enorme fragilidade,
na matilha dos inconsciente,

A caixa

A caixa

Me vi pequeno, muito,
dentro de uma caixa, minuta,
com paredes, supremas,
em cima de um nada, hórrido.
Assim como antes, hoje,
perdi o tempo, num instante,
ganhei olheiras, gigantes,
nada resolvi, estranho.
Onde estou, agora,
e o que restou, depois,
e quando não mais ver, verei,
serei todo então, resolvido.

Entregue-me flores

Entregue-me flores,
Dê-me um sorriso sincero, 
um abraço,
me acolha em seus braços.
 
Conte-me segredos obscuros, cômicos, 
não importa,
apenas conte-me,
diga-me inteiras verdades, ou inteiras mentiras,
faça-me sentir euforia.
 
Não me procures com pensamentos revoltos,
nem preocupe-se,
caso houver, não os guarde,
conte-me, porém, sem alarde.
 
Faça-me rir,

Natal

 Natal, Natal, Natal.

O dia que Jesus nasceu

Natal, Natal, Natal.

O dia que Jesus aqui desceu

Trouxe amor fé e esperança

Para salvar você e eu

Mas o mundo nesse dia

O filho de Deus não reconheceu

Por 33 anos viveu nessa terra

Por nossos pecados numa cruz morreu

 

Natal, Natal, Natal.

Todos comemoram nesse dia

Por humanidade esquecida

Num mundo aonde na há mais alegria

O amor entre os homens se esfriou

Jesus Cristo esta muito triste

Porque muitos só hoje dele lembrou

TELHADOS ALGÉBRICOS

sobre fragas derribadas os homens devem alterar o seu pensamento.

 

os meus aguilhões cravam-se naqueles que se extraviam na parada dos costumes.

 

morei dentro de cantigas que difundiam gemidos existenciais.

 

o homem resumiu deus a um mero produtor de afagos mundanos.

 

encontrei os fundamentos das combustões que lavram pelos itinerários da humanidade.

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