o labirinto
Autor: José Bogas Alves on Monday, 25 September 2017O labirinto da interpretação
É um caminho perigoso.
Porque sim e porque não?
E porque razão ( mais uma questão !)
Me dá ele tamanho gozo???
O labirinto da interpretação
É um caminho perigoso.
Porque sim e porque não?
E porque razão ( mais uma questão !)
Me dá ele tamanho gozo???
Nao penses que tens ideias geniais
Pensa antes, que antes de pensar
Já tenhas pensado demais.
Deixa correr o caudal que a supra natureza criou.
Não queras tu ser mais do que o ser
Que a criação te dotou!
Nunca mais encontrarei o gosto
da sopa de pote da minha avó.
Nem nunca viverei o mesmo desgosto
da primeira vez que me senti só.
Coisas perdidas a jamais...
Minha revolta nao tem orelhas.
A minha saudade tem mais
caes que ovelhas.
vejo claramente a escuridão
dos tempos de outrora
Mas nao vejo em mim a precisão
do relógio que dita a hora...
Temo as historias de contar
Conto apenas com a minha experiencia
Até o silencio me critica … ,
nem ele se mostra capaz de demonstrar
condescendência.
Nada se apresenta seguro,
e eu nao asseguro que o futuro,
possa ser diferente
do presente.
Paciência !
O doente mental
Passou o cabo do normal;
Vive vegetal
Para não perder tempo
A analizar o passado;
Ele foi um nó mal dado !!!.
Depois do banho, da limpeza,
Começa uma nova natureza….
Mais dura, mais profunda,
Entre pinceladas de aguarelas;
Entre folhas pautadas
amarelas de tão velhas
vou reconstruindo este abismo.
Numa manhã Ló olha a sua frente
E vê o verde das campinas além do Jordão
E nasce um desejo em seu coração
Pega seus pertences e sua família
Deixando distante uma terra esquecida
Atravessa toda a planície sem olhar para trás
Ele tinha esperança que lá ia feliz muito mais
Um dia em Sodoma ele chegou
Com sua família ali se instalou
Na cidade imperava o pecado entre os homens
Da sua escolha Ló se mostra arrependido
Um dia Deus envia dois anjos
Para livrar das garras dos inimigos
as minhas palavras debatem-se em transações perenes quando as irrigo com o ácido que extravasa dos dias: são palavras reveladas em versos que florejam na memória antes de estamparem a minha alma.
a decadência é uma figuração que ajusto à ínfima glória dum poema quando verto as garraiadas que superintendem as pisaduras reproduzidas pelo cortejo mundano.
Deus há muito tempo estou te procurando
Olhava para o infinito e não te via
Muitas vezes pensei que não existias
Vagava pelas ruas tentando te encontrar
Desesperado e só eu vivia a chorar
Procurei nos templos e religiões
Lá também não te vi
Na descrença muitas vezes te ofendi
Mas sei que sempre me perdoou
os traumatismos que sofreei no desenlace das paixões que polvilharam os repenicados beijos; a sua tradução nos cânticos onde ora fluem em narrativas concludentes.