Abram-se da Percepção as Portas
Autor: Joana Trindade ... on Saturday, 2 September 2017
Abram-se da percepção
as portas,
que eu quero sair.
Abram-se da percepção
as portas,
que eu quero sair.
potencio a urdidura poética em catadupas de vocábulos que usam o pranto para expressarem emoções; relaciono tudo com a imagem do cantor que coloca a erudição por cima dos sermões de antigamente; burilo os versos no tablado das conquistas incorpóreas que eu quero alcançar.
Um dia você vai ver
A água da fonte da vida esgotada
A porta que leva ao céu ser fechada
Você poderá ficar do lado de fora
O Senhor que sonhou a todos salvar
A qualquer momento ele ira voltar
Vai fechar a porta e vai embora
A porta vai se fechar
A porta vai se fechar
O senhor não vai mais esperar
Porque chegou o tempo do fim
Jesus esta dizendo vinde a mim
Que Deus nos espera na gloria
Junto iremos subir
Com ele cantar o hino da vitória
a resoluta viagem em torno de mim com ensaios que alteraram o caminho desarrolhado pelo silêncio; o entendimento que germinei sobre a algidez circundante; os textos que produzi sorrateiramente.
Percurso
Morder as palavras com o silêncio,
quebrá-lo com as palavras.
- Apenas percorrer o espaço presente!
Mastigar os versos com o lirismo,
expandi-lo com os versos.
- Apenas percorrer o tempo presente!
Poesia correlata é poesia viva!
O que nós podemos dizer sobre a vida
e sobre o amor?
Sérgio Accioly
eu purifico os sentimentos nas conversas tatuadas por dizeres que acompanham as ideias obsessivas; nos lugares repisados pelos dísticos que ficaram dos sofismas existenciais; na convicção da terminologia quando arrefece os dilemas que motiva.
Esta noite tive um sonho lindo
Pelas ruas de uma cidade eu caminhava
Era linda gloriosa e cheia de esplendor.
Notei que ela fora feita com muito amor
O sol e a lua e as estrelas ali não existiam mais
Uma forte luz a cidade iluminava
As ruas e as moradas eram de ouro e brilhava
E sobre os muros havia pedras preciosas
No meio um rio de agua cristalina corria
E vi também a arvore do fruto da vida
Eu caminhava e olhava ha minha frente
E a cidade parecia que não tinha fim
Um dia eu sonhei
Que um lindo castelo eu construía
E o tempo foi passando
Vi meus sonhos se realizando
E ao ver meu castelo em pé
Eu chorei de alegria
E os caminhos do Senhor
Eu deixei para trás
Os planos dele para minha vida
Eu já não lembrava mais
Nesse castelo vivi sempre sozinho
E dentro dele existia um vazio
Nas noites escuras eu sentia frio
Minha companhia era a solidão
Foi quando um forte vendaval começou
As chuvas caíram e o meu castelo desabou