Meditação
Poeta do pouco
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 26 April 2017Aproveito o desleixo dum azar de quem é louco,
Vou me tornando como o Aleixo, um poeta do povo.
Sou poeta do pouco.
Poeta onde cada poema é dedicado ao sono.
Se tiver que viver assim,
Assim como tenho vivido.
Posso viver triste,
Mas diferente não teria sido.
Como posso eu viver,
Quando para viver é preciso razão.
E se a razão de eu sofrer,
Não quer ter conclusão.
Gostava tanto que soubesses,
O quanto gosto de ti.
Dizer-te que mereces,
A última das virtudes
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 26 April 2017A paciência é a última das virtudes.
Se calhar é sorte
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 24 April 2017Se calhar é sorte,
Se não calhar é azar.
Porventura ser mais forte,
Na aventura de amar.
O mundo está perdido -parte XIX
Autor: Adriano Rodrigu... on Thursday, 20 April 2017Temos pra viver muito mais
Nossos amores, nossas dores
O mundo machuca, a vida ensina a curar
Vivemos numa completa loucura
O mundo está perdido
Dominado, totalmente destruído
E as pessoas acham que é normal
Não tem nada de errado tudo é normal
O mundo é ilusório
O mundo está caótico
O mundo entra em guerra
O mundo perde a paz
O mundo se entrega
E depois quer pregar a paz
O mundo não tem mais jeito e agora tanto faz
O mundo acabou
O mundo despencou
Pra que ludibriar
Introspecção
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 20 April 2017Silenciei-me... entreguei a retidão
Mergulhei em momentos de instrospecção
Pude ouvir até mesmo os batimentos
Mata leão
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 19 April 2017De frente mato o Homem,
Por trás a humanidade mata leão.
A LARGURA DO ÓCIO
Autor: António Tê Santos on Saturday, 15 April 2017os poemas dançam na encruzilhada de ideias generosas e fundamentais.
haja a presunção de raspar a severidade que enlambuza este lugar desengraçado.
as páginas mudam-se em lágrimas que ressumbram nas toalhinhas da consciência.
a caducidade dos sermões erigidos nas ruínas das cidades caprichadas.
haja uma albergaria onde se protejam os segredos sentimentais e se rotulem as leviandades.
A BANDEJA LACRIMAL
Autor: António Tê Santos on Saturday, 15 April 2017há poemas que transbordam de cansaço quando rodopiam desejos ignorados.
a mocidade desdobrou um sonho que percorreu o circuito da imperfeição.
os lugares onde a vilania estende as serpentinas da solidão e do desafeto.
o drama necessitou de metáforas arrebatadas que transmitissem clareza às encenações.
esconjurei todas as vergastadas numa biblioteca vagabunda.
Na estrada
Autor: Adriano Rodrigu... on Saturday, 15 April 2017A vida é uma escola na qual aprendemos...
Ensinamos, erramos, ouvimos e falamos
Também: choramos, falhamos, caimos, levantamos
Sorrimos, dançamos, pulamos e nos decepcionamos.
Crescemos e seguimos nossa estrada
Sempre buscamos melhorar em nossas caminhadas
Na estrada, pecamos e pedimos perdão de Deus
Tememos para com Ele
Respeitando, honrando e sermos digno de Tua palavra
Seguimos na estrada
Procurando melhorar a cada dia
Aprendermos a ser nossa melhor versão
A cada passar de verão, outono, primavera e inverno