trinados íntimos
Autor: António Tê Santos on Monday, 21 November 2016nos meandros desta vida insolente há aqueles que expelem fogo pelas goelas subtraindo conceitos a outros que se posicionam nos recantos da harmonia.
nos meandros desta vida insolente há aqueles que expelem fogo pelas goelas subtraindo conceitos a outros que se posicionam nos recantos da harmonia.
O eloquente(mente),
Verdade que com(prometo).
Eterna(mente) quem eterna sente,
Para sempre é agora.
Indivisível matéria ou obra prima,
Miséria é vizinha de quem a sent(ia).
Poesia indefinida quando alguem a definia.
A dor é mentira quando ninguém escutava, ou(via).
onde se esmera a virtude há nuvens tonitruantes que flutuam sobre uma paisagem mundana; e há factos assentes na balaustrada do desejo requerendo as fráguas da erudição.
eu transporto uma flor que desmorona os afazeres organizados na prateleira dos engulhos: espevito-me entre as selvajarias habituais ao contrariar as parábolas que abrangem o caos e a demência.
Pára, escuta e sente.
Não olhes.
Olhar é cegar o coração....
É esquecer a alma.
É esquecer que se vive observando.
Observar é absorver o que se vê.
É unificar-se.
Fecha os olhos e sente.
as vicissitudes despejam frases que ressumbram a minha carnadura quando a inspiração se faz pelos umbrosos itinerários do encantamento.
Oração do Poeta Cristão
a invídia é uma foice rasourando a bondade de nos quedarmos sobre eventos que fantasiamos suprimir através de itinerários arrebatados.
No livro da vida
A escrita é infinita
Com palavras bonitas
Mas as vezes, aflita
A letra escolhida
Se torna restrita
E fica escondida
Para não ser lida
E nem repartida
Para ser esquecida
Somente refletida
Para que não se repita
Que haja conquista
Nas coisas aprendidas
E achará a saida
Solange Pansieri