a álgida estrutura
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 13 July 2016a sapiência entorna fragâncias sobre as cantigas divulgadas nos roteiros da solidão: os relatos produzem cartazes com vocábulos que acusam, desvelam ou inferem harmoniosamente.
a sapiência entorna fragâncias sobre as cantigas divulgadas nos roteiros da solidão: os relatos produzem cartazes com vocábulos que acusam, desvelam ou inferem harmoniosamente.
extraio das mágoas regras quando transitam para o pensamento que festeja o dealbar esperançoso fornecendo-lhe relatos e precisões; onde o folguedo se instala numa mistura inspiradora.
Para onde vou ...
Peguei nos chinelos , os velhos ...
Levei o boné , levo sempre o boné.
Caminhei a passos largos ,
com pressa de chegar , quero sempre chegar.
Senti o cheiro , juro que senti o cheiro.
Senti ainda o teu beijo , aquele nosso beijo.
Um arrepio , o leve arrepio que tão bem conheces .
E ... o adeus , aquele adeus ... até um dia .
A lágrima voltou a visitar-me.
Recorda-me agora o caminho a seguir .
Os passos são agora mais lentos , mas firmes ,
Porque sei para onde quero ir ...
para aqueles que residem no matagal da inconsciência prevalecem os lugares onde se jogam fortunas e colhem dissabores; a capacidade de fruir uma dança é maior mas a estrutura provoca arrepios.
há trechos que rodam indignidades ao destilarem reclamos que banalizam a ideia de morrer; mas é na solidão que eu me agito, despropositado: a uma janela desprezada eu clamo por serenidade para os meus afazeres inspiradores.
recordo as mágoas que me diluíam em lágrimas que corriam para ti nos dias em que sopravam ventos adversos; dispunha no teu peito a minha existência deprimida mas isso era excessivo: coloquei-te num pedestal que derrocou.
Caminho
Para longe de mim:
meus medos e anseios,
em volta de mim;
meus sonhos.
Para que eu vá
bem no mundo,
para que eu ande em
paz no caminho.
Caminho sem grandes desejos,
caminho de sabedoria,
caminho que chega
aonde eu quero:
- Na Vida Eterna!
Sérgio Accioly
visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/
a poesia que se não lê promete refazer o mundo com tábuas robustecidas e a ajuda da ventania que enfraquece; cantar com versos sibilantes os seus achamentos e a sua castidade: os seus vocábulos alimentam-se da verdura dos campos oníricos e reduzem as nódoas patenteadas nas camisetas da liberdade.
as querelas vão progredindo afanosamente exprimidas em ciladas que alguns infames montam contra os menestréis que cantam a existência demonstrando as álgidas contexturas soerguidas contra os gemidos do tempo.