Paradoxo poético
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 22 June 2016Na aceitação vem mudança,
Da mudança vem evolução.
Da evolução vem mudança,
Na mudança vem aceitação.
Na aceitação vem mudança,
Da mudança vem evolução.
Da evolução vem mudança,
Na mudança vem aceitação.
a verve não se esgota no lugar onde há gente que perora as suas tradições estimulando o vento agreste com dispositivos que operam para repetir o palavreado que a aclamação explora: seria como morrer quando há trovadores que ideiam racionalizar os seus sentimentos.
um poema atravessa as pontes do ciúme afugentando as paixões clássicas com a ponta duma navalha plastificada e com a aptidão para friccionar na consciência ditados esdrúxulos.
as palavras dizem aquilo que eu não ousaria sequer sussurrar nas planuras do assombro onde eu inseri a minha alma e onde os antagonismos pretenderam trucidar a esperança de enaltecer a flama doirada do sucesso.
transponho a montanha do ócio para o canal túrgido onde a maternal descompostura vibrou a minha alma exposta à reclamação e aos impulsos que se impuseram nos cânticos.
os regatos que saltitam na sombra transferem-se para uma quimera assustadiça onde as costuras se começam a delinear exprimindo os sentimentos extraviados quando os abusos se quiseram impor.
requisito as mágoas para que façam assentar nas cáries ondas de perfume que induzam relatos conspícuos: a misantropia assolada, o traçado das conquistas empolgantes, a página aberta pelo conclave dos sábios encimando as minhas convicções.
I have failed in everything,
I have failed to everyone.
I have failed .
I have failed in all i've done.
I have failed by being wrong,
I have failed by being right.
I have failed in this song,
I have failed in this life.
I have failed by doing nothing,
I have failed in this fight.
I have failed by day,
I have failed by night.
When shall I suceed?
Why can't i have power?
My failings are a seed,
That will grow into a flower.
quando o homem tem a dose de sensaboria que prende a liberdade a questões fúteis; quando conspurca a ambiência com mexericos ardilosos; quando tem a firmeza de encaixar na vida relatos insinceros... então evolui nela como um autómato estruturado.