Meditação
Agora
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 26 April 2016Ao olhar da multidão,
Prefiro o olhar do meu cão.
Com certeza que também sou Pessoa,
Mas prefiro ser Leminski.
Uns dias Bocage, outros Aleixo.
Passeando nos jardins de Sintra com Lord Byron,
Ou apanhando conchas na praia com Neruda.
Patriótico como Camões, crítico como Saramago.
Sou eu mesmo, tudo isto, e muito mais.
Todos os anos, todos os meses, todas as semanas, todos os dias.
Todas as horas, todos os minutos, todos os segundos.
Ontem, Hoje e amanhã.
Agora.
Ainda assim por vezes não sou nada.
Simplesmente Navegar
Autor: Arlete Klens on Monday, 25 April 2016CICLOS - OS PROFANOS DO TEMPO
Autor: josé João Murti... on Thursday, 21 April 2016Poema que encerra o epílogo do livro de ficção “OS PROFANOS DO TEMPO”
Rompi com o sonho impercetível e murmurado,
colocando apressadas palavras no relógio da vida.
Trepo ao céu, agarrado às letras e ao vento,
flutuando no espaço ao sabor da corrente.
Esperança ardente, sonho fugaz determinado,
ávido dos silêncios que a noite provida.
Em louca espiral da pressa! Isole-me no advento
que projeta todos os meus erros na minha mente….
Acto de silêncio
Autor: Frederico De Castro on Friday, 15 April 2016SOL
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Wednesday, 6 April 2016Cartas para Anônimos
Autor: Ícaro Marques E... on Friday, 25 March 2016Obra composta de 5 passagens
Sorriso
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 23 March 2016Resignação poética
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 15 March 2016O poeta
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 8 March 2016Eu era um poema tão bonito,
Com o seu inicío, o seu fim.
Tanta poesia que ao ser lido,
O leitor se via em mim.
Viver é alegria,
A poesia é tão triste.
Onde a vida é harmonia,
O poeta não existe.
Depois de escrever,
Ele já partiu.
Vive sem saber,
Que nunca existiu.
A vida é memória,
Sem uma não está completa.
A poesia não tem história,
Só a história do poeta.