What are you so afraid of
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 5 March 2024
Coragem para ir em buscar da paz.
Fazer eterno o momento presente.
Não é você que encerra a conta da Vida,
É a Vida que encerra a conta de você,
e a comanda é individual.
Largou muita pendência para depois,
Ou dorme com a tranquilidade de quem deixou tudo dentro de campo?
A Vida te vigia.
Não tem tapete pra varrer a sujeira pra baixo.
Se sujou, foi pego no flagra.
Dizem que no último expirar a vida passa em um flash.
Contemplar o esperar,
Te mostra o Todo no nada.
Estar parado em um ponto,
É estar rasgando o Universo montado na Terra,
Entediar é estar cego,
Visualizar é fazer mágica.
Primeiro, enxerga na mente,
Depois, sente no coração,
Por fim, tem nas mãos,
Até entediar-se,
E buscar o novo de novo.
Há duas aflições na vida,
Não ter o que deseja,
E ter o que deseja.
Você consegue ganhar 1 centavo,
Mas não compra 1 segundo.
Sua verdadeira moeda,
É o seu tempo.
Não dê perolas aos porcos,
Perder tempo é perder vida.
Investir na vida é valorizar seu tempo.
Um segundo pode ser eternizado,
Mas você tem de escolher.
O fácil é passageiro,
O eterno foge da razão,
É pura emoção.
Quando cansar,
Olhe pro céu,
Ele conversa com seus olhos,
escavo um tugúrio onde instalo as minhas festas pagãs; os meus irreprimidos desejos e as próteses oriundas das minhas brigas mundanas; os meus amores fracassados.
logro ultrapassar as hostilidades que me torneiam com um comportamento que atesta o meu ego destroçado; que reage às minhas desgraças com juízo e com prudência; que gera uma criatividade poética.
Navegar exige fluência no sutil.
Saber conversar com o vento,
Ler ondas,
Ouvir estrelas.
Pode levar a novos mundos,
Ou afundar os inafundáveis,
Tudo depende do capitão.
Em terra firme,
Navega-se a si.
Sentimentos baixos dão vida para os altos,
Ondas do mesmo oceano.
Onde começa o frio e termina o calor?
Amor e ódio,
Prazer e dor,
São polos do mesmo imã.
há palestras que são como vermes deslizando pela superfície do convívio humano; como espingardas antigas que disparam falsas palavras; como propostas indignas que saqueiam as nossas consciências.
o mundo faz-nos pensar nos seus poderosos tentáculos; nos troféus que promete se formos submissos; nas emboscadas onde caímos quando buscamos um paraíso global.
eu diviso sinais de esperança que inscrevo no núcleo do meu ócio: eles derrubam os que difamam a poesia; que friccionam cardos no seu rosto; que a querem transferir para onde reside a degradação humana.