Meditação
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Friday, 24 June 2022encorajo a mudança nas decisões que rolaram pelas veredas da turbação e do ludíbrio quando torno ao lugar onde misturei os recursos da juventude às bizarras façanhas que sacudiram as minhas comoções.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 21 June 2022contestam os poetas aqueles que participam nas modas triunfantes; aqueles que agridem as suas crenças com palavras que resultam num oco linguarejar; aqueles que decretam juízos que maltratam as suas extensas emoções.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 19 June 2022o castelo altaneiro onde incinero as divergências que assolaram a minha mocidade; onde abrigo uma rebeldia que peleja contra os seus ultrajes; onde elimino os cardos que simbolizam os seus abundantes desconsolos.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Thursday, 16 June 2022a minha alma procurou um recreio onde se nutrisse de horizontes engraçados: onde galanteasse as belas mulheres e se protegesse das muitas desilusões; onde destruísse os fardos que a cobriram neste mundo gangrenado e tristonho.
Pensamento
Autor: Mário Luís on Tuesday, 31 May 2022Agora reflito no que eu penso
Na verdade da amargura sem saber
Não me contento
Eu olho para o céu
Na verdade eu já não tento
Digna liberdade
Deste meu nobre pensamento
Fico parado bloqueado no tempo
Onde fui ferido com gravidade
Neste meu eterno lamento
Procuro formas literais
De explicar este meu medo
Descubro ajudas banais
Para esconder todos estes segredos
Mas eu já não tento
Nem sequer penso
Vivo apenas cada segundo
Deste enorme tormento
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 29 May 2022podem os usos teimar para que eu seja um serviçal que eu assumirei a têmpera dum lidador para que os méritos disformes que fervilham na vida sejam combatidos pelos meus bramidos poéticos.
CREPÚSCULO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 29 May 2022poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Saturday, 28 May 2022rejeitemos a vida quando o seu linguarejar burocrático nos ludibria com os seus oásis redentores; ou quando a falua do amor naufraga pretendendo harmonizar o que é discrepante.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Friday, 27 May 2022deixo que os vocábulos sintonizem uma solidão que se prolongue até ao raiar da misantropia; e que introduzam na minha alma uma fulgência que pressuponha as viagens desalinhadas que efetuei.