Paixão
DESEJO DE MAIS...
Autor: Arlete Klens on Friday, 29 November 2013Paixão
Autor: josé João Murti... on Saturday, 23 November 2013PAIXÃO
Nesta fúria de paixão tresloucada
Embalada na solidão de amores imperfeitos
Ganhei a volúpia do nada.
Carrego em passos apressados, esses momentos de paixão
Nada vê, nada importa, não distingue cores nem defeitos
Neste amor de amante, de fúria e de desejo
Em pressão recôndita, sem ternura, sem condição
Apenas, um sorriso fugaz num improviso de um beijo
E, as rápidas carícias, nos instantes volúveis da sedução.
Você
Autor: Clerton on Friday, 22 November 2013Declarante no Tempo
Autor: Jomad'o Sado on Monday, 11 November 2013Quando o sol toca a tua face
Fazendo-a colorir em tons alface
Sinto a alegria de contigo sonhar
E contigo o meu mundo partilhar
Quando o azul do céu ilumina o teu rosto
Cobrindo-o de girândolas e flores a teu gosto
Sorrio-te agarrando com força a tua mão
Envolto nos véus que protegem esta paixão
Quanto a chuva bate suave chorando
Em teus olhos, o caminho procurando
Lava a tristeza que também me envolve
Quando falar apenas de nós nos comove
Inquietude
Autor: Clerton on Sunday, 10 November 2013Cadê as quimeras que deixaste aqui?
Andei pensando na vida.
Mas ela pensou em mim também
Ínclito é o meu coração
Longe daquela menininha.
Léguas de inquietude
Ébrio, é o que sou afinal
Sonho com o vento me levando a ti
Imaginário atroz.
Representas-me a bela deusa
Aquela que me acalenta em pensamentos
Traz-me uma miríade de neologismos
Aceite-me Senhora
Embora ainda não tenhamos crescido
Somos adultos o suficiente para aceitar as verdades da vida
Chuva Serena
Autor: Henricabilio on Wednesday, 6 November 2013[poema em redondilha maior]
A chuva que cai, serena,
lembra prantos da saudade,
misto dor/felicidade,
que não sendo total, é plena.
A chuva que cai, nervosa,
lembra medos camuflados,
pois todos temos pecados,
que nem são verso, nem prosa.
A chuva que cai, dolente,
lembra sonhos que tombaram
e, contudo, se infiltraram
na alma daquele que sente.
A chuva que cai, é chama
que alimenta a Terra-mãe,
fulgor que invade e contém
plasmas que a vida proclama.
05.11.2013, Henricabilio
Paixão de Outono
Autor: Graca Mendes on Wednesday, 30 October 2013Oh, brisa húmida de Outono
Que minha pele nua refrescas
Porque me roubas o sono
E do destino as réplicas?
Oh, janela de minha alma
Porque fechas as cortinas do Sol
Quando a Lua se passeia com calma
Pelas folhas macias do girassol?
Oh, Jardim de meu coração
Porque deixas-te florescer a magia
Em rosas vermelhas rubras de paixão?
Oh, floresta profunda e amargurada
Porque pintas a tela de nostalgia?
Não vês que o sonho termina na madrugada?!
Quando o perfume da Primavera
Autor: Rogélia Proença on Monday, 28 October 2013«Quando o perfume da Primavera
Tanto é do ar do meu coração
As estações da vida são todas
Só o meu amor…
E o cristalino do existir
Tem todo
O mar do teu olhar
E os únicos rumos dos meus barcos
São todos só a tua baía
E o sol da minha areia- corpo
Vive só da espuma- sal das tuas ondas
Do teu vaivém de vagas crespas
Que se amenizam no colo doce
Do regaço que te dou…»
(RMP)
(in Um Amor que vence Chronos)
(Des)fim
Autor: Rogélia Proença on Monday, 28 October 2013«(Des)fim
Loucura de ser do teu nome as vogais
Vertigem de ter no teu corpo todo o sal
Alívio suave de viver na água do teu olhar
Rasgo perene de, em ti, apagar a mediocridade
Frescura do segredo, no desejo das tuas searas
Seara loura que incendeio no teu corpo
Sede. Sede que o teu azul não apaga
Fome. Fome de nós dois no atalho para a alma
Alma, Alma que é tão imensa…
Fome e Alma, Corpo e Sede
Existir em nós que nunca terá
Fim.»
(RMP)