Poesia Visual

Noite de chuva - Dilúvio

E um pássaro livre de asas pretas tapou o céu
Como se todos os anjos da guarda descessem aos subterrâneos
E a noite cantou em negro o dilúvio de chuva de prata
Como se um coro de fogo de artifício tombasse na terra
E as trombetas nas muralhas tocaram rodos de água
Como se anunciassem o arrasto do vento longo e frio
E as mãos frias de coração quente caminharam entre enormes poças
como se os pés seguissem pegadas de sonhos concretos
E as quedas nas vestes saturadas esvoaçadas abanaram

Alinguagem

Começar,
Fontes nas horas perdidas horas nas fontes;
Horas de fontes perdidas fontes de horas;
Noto tudo neste abismo neste tudo noto.

As Fontes: verdadeiro ou falso;
As Horas: números;
O Abismo: números;
O Abismo = a 0+14.

Começar,
Se as Fontes são > do que verdadeiro então
Começar as Horas = a 7.
Escrever (Fontes (Horas +1)).
Fim,
Fim.

Começar,
Se as Fontes são = a falso então
Começar as Horas = a 0.
Escrever (Fontes (Horas -1)).
Fim,
Fim.

ESCADA

 

A imagem anexa a esta poesia, é das gramíneas em frente

ao portão de minha casa.

 

(mas elas são apenas um complemento da paisagem)

 

Nela pode-se ver a escada que conduz a minha casa.

 

Só não subo por ela, quando me for impossível descê-la.

 

 

 

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