Poesia Visual

As letras mais belas do amor

 

Tempo de fazer as coisas

 As coisas mais belas da vida

 Eu sou flor

 Flor que não pode viver sem o seu amor

 Eu homem honrado

 Honrada dada por causa da sua beleza

 Viajo no som do seu perfume

 Hoje me fiz homem

 

 Lagrimas certeiro

 Lagrimas de amor

 E viverei sem esquecer

 Valor dos seus beijos

 O tempo passa amor se faz

 Fortaleza da minha vida

 

 Tempo de fazer as coisas

 Tempo de ser livre

 Embebedado pelo0 veneno do seu amor

PROSTESTO X VANDALISMO

Numa sociedade,
Ordeira e pacífica de liberdade.
De um comportamento elogiável,
Que cobra das autoridades,
Um País mais sustentável.
São pessoas de pensamentos,
De atitudes que vivem esse momento.

Mas infelizmente a esse protesto,
Existe um meio de vandalismo sem manifesto.
São seres humanos sem noção,
Que não tem amor pela nação.
São pessoas reprovadas,
Com suas atitudes condenadas.

Alho-Porro

Acendo. Inalo. Expulso.
Repito.
Continuo envolto no mesmo meio físico
em que momentos antes me encontrava.
Parece-me, pelo menos...
Mas no entanto...
De repente...
As cores saltam bravias
da realidade
E entram-me, exageradamente vivas,
pela retina.
Brilhos, luzes, ondas electromagnéticas
das mais diferentes frequências
cintilam por todo o lado
como se estivesse dentro
de uma bola de espelhos.
As imagens rodam num frenezim disparatado
mesmo em frente dos meus olhos!

Fim-de-Tarde

Fumo a vida na ponta de um cigarro,
sorvendo delicadamente a nicotina
que me embala os sentidos.
Não espero nada.
No Príncipe Real reina a tranquilidade costumeira:
Os pássaros voam por sobre a minha cabeça,
passando rentes aos meus pensamentos
que se elevam altos no ar.
Jogam-se baralhos de cartas reformados
enquanto se discute a sueca da crise actual.
Os pombos debicam as migalhas
que algum sénior despojou pelo chão
como que a queimar os últimos cartuchos que lhe restam.

Harmonias Oníricas

Há certas músicas que têm
o condão de me arrancar
do peito o coração onírico
e de o fazer esvoaçar pelo ar,
dependurado nas semínimas
e colcheias dessas tais melodias,
de o fazer subir como um balão de ar quente
a dançar por entre nuvens etéreas,
feitas do algodão mais fino e macio,
feitas do algodão mais doce.
E nessas nuvens, que se constituem
como as almofadas dos meus sonhos
onde recosto a cabeça,
fantasio risos em verdes prados...
E eu pasmo-me assim,

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