Divagações*... "Vamos mudar..."
Autor: F.G. on Saturday, 9 November 2013
	
Vamos remover o que incomoda?
	
Vamos remover o que incomoda?
Abro asas na noite escura e parto vestida de breu na busca do sonho esquecido que um dia se perdeu. Sou só eu e o céu, onde se escondem estrelas sem brilho, nos caminhos onde a alma um dia se escondeu.
Ao longe um murmúrio dolente, do meu rio entre fragas… tão manso e solto como a noite, tão livre e perdido…como eu! Amanhã, amanhã talvez a luz me encadeie o peito e um sorriso me vote a fazer sonhar.
Trago silêncios presos nas mãos que se abrem em busca vã. Trago mordaças rasgadas por onde se solta o grito mudo.
UM DIA O AMOR BATEU,
EM MINHA PORTA E ENTROU.
NEM PERGUTOU SE ERA ALI...
QUE LHE QUERIAM...AMOR!
E LÁ QUIETINHO FOI FICANDO...
MINHA MORADA BAGUNÇANDO.
FELIZ! POIS É ASSIM...
QUE SE MOSTRA O AMOR!
MAS LÁ QUIETINHA ESTAVA,
UMA INVEJA MALVADA!
QUIS ELA ROUBAR O AMOR!
PRA FORA ELA FOI TIRANDO,
AS ALEGRIAS LEVANDO...
E MACHUCOU MEU AMOR!
RESTARAM AQUI AS FAGULHAS.
DESTE SENTIMENTO EM BRASA.
E UMA SAUDADE QUE ARRASA!
- Uma faísca de Amor -
Uma faísca de Amor sobre o manto de pele nua,
pode incendiar todo o desejo e
beber nessa fonte fecunda e infinita,
despertará toda a inquietude da paixão.
No mágico momento, em magia da amizade
nasce as garras fortes de Amar-te é outro paradigma, e
em boca – corpo em caos de boca emerge o beijo
entre o espaço de relaxamento prodígio da noite.
Rendida ao tacto em argila húmida e quente,
caldeamos suspiros e gemidos em partitura
vogal de ais e mais ais.
GOSTO DO CHEIRO DE RELVA.
DE MATA MOLHADA...
DE GOTA DE ORVALHO,
MOLHANDO A CALÇADA.
GOSTO DE FOLHA CAINDO...
DE VENTO SOPRANDO...
DE CASA ASSOMBRADA!
GOSTO DO SOL DESPONTANDO!
DO RIO CORRENDO...
DA ESTRADA CHEGANDO...
- Biografia –
Poema de viagem à minha essência.
Nasci aqui em papel branco de mim,
entre campos verdejantes,
entre as flores perfumadas de Verão que vibram
na fonte viva em aguarela de cores.
O meu corpo é o palco da representação escrita da Alma.
Minhas palavras são argila quente de ti, onde
tudo arde na calma do meu fogo.
Sou o soneto Bio,
sou o espírito que desperta no silêncio dos lábios
em linguagem aberta do teu Olhar,
sou a verdade do alfabeto do Amor,