Prosa Poética
Cotidiano de tristezas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 1 August 2020Que não venham impedir meu sonho de formiga
Esta vida é abstrata e o desamor causa vergonha
Não consigo ter em mente a militância carente
Dos amores petrificados e ausentes
Parte o coração e mais nenhum órgão é tão valente
Vasta universalidade das desilusões
Muitas dores...
Na vida tenho muitos amores...
Mas meu grande amor desistiu de mim.
Amigos, os imaginários
Porque os reais estão guardados no coração.
Me escondo da sede de vida
A tristeza é um prato que se come bem gelado com talheres quentes e na
Sob a batuta do tempo
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 21 July 2020Concílio dos silêncios
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 16 July 2020Folhetim de guerra
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 11 July 2020
Em linha de frente desmilitarizada
Um soldado fez uma triste canção
Foi o que restou depois de tantas guerras ...
E de muito esperar por grandes batalhas...
Talvez, não percebeu que o combater não merece maior atenção
Ainda não descobriu que o viver é muito nobre.
Ele era um destes soldados
Que aprendeu de alguns lideres religiosos
Que deveriam amar seu próximo
Bem próximo mesmo!
Circunvalação
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 8 July 2020Dons da natureza
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 30 June 2020De tanto navegar...
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 23 June 2020Atuação
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 21 June 2020Senhor
perdoe as minhas intransigências espirituais
no papel de humano...
Humano,humano mesmo...
Não desejo o pecado que passa e deseja ficar para
enfraquecer minha coragem de aprendiz
Peço ainda que ajude minha fé adormecida a acordar !
Senhor, me ajude a ter sangue frio
Nas veias em ebulição...
Por favor, além das bondades já concedidas, a mim
Na estadia singela da incompreensão gigantesca que também tenho
SER POETA
Autor: IsabelMoraisRib... on Friday, 19 June 2020
Vou escrever que ser poeta é ter carne
É morrer em cada página escrita
E renascer de novo num silêncio suicida
Que sangra no seu próprio grito
Ante a glória que dilacera os dedos
Num poema impossível mudo de sentimentos
Desespero frágil como uma súplica
Escrita numa qualquer página escrita por ler
Dos poetas idos que vivem em desespero
Por entre lágrimas caídas nos livros por escrever
Ser poeta é fingir ou não o sangue dos espinhos