Prosa Poética

Como a teia de Aranha

Diante da soberania de Deus, eu sou como a teia de aranha, no lustre desta morada estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão.E a Deus peço permissões. Fico em constante marasmo, por me desviar de paixões indiscretas.

Não procuro os muitos bares movimentados, existentes nesta selva planejada pelos homens, reservo-me próximo a um ranchinho do interior qualquer, tomando um caldo de cana. Sou um boêmio anônimo, meu convívio já virou um vício de sempre servir camaleões nesta terra.
Meus amigos são poucos, escolhidos a dedo, pelas mãos calejadas.

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