Sol poente
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 15 March 2020
Sem rumo e perdido no tempo
O poente soberano, estendem-se
Ao longo da escuridão ali tão latente
Ode imortal a cada luminescência
Prosa Poética
Silêncios colossais
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 March 2020
O silêncio é colossal e só de pensar até dói
A solidão é magistral e de lamentos se reconstrói
Toda ela é voraz e felina minuciosamente tudo destrói
A noite gaseificada de ilusões borbulhantes
Afagando um gomo de luar
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 March 2020
Afaguei um gomo de luar escondido entre
As luminescências da noite extrovertida
Pernoitei nos seus aposentos enquanto uma
Palavra sonâmbula vivificava uma hora aturdida
Pequeno jardim
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 7 March 2020
Dentro do cesto germinam emoções platónicas
Bebericam-se ilusões quase impertinentes
Com o diâmetro de tantos ecos tão irreverentes
À janela a solidão costura coloridas sensações
Que retêm no tempo e no espaço geométricas
Emoções glaciares
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 5 March 2020
Bebericando as derradeiras luminosidades
Do dia a solidão pousa entre o glaciar frígido
E platonicamente impetuoso onde depois
Se sincronizam memórias e palavras sumptuosas
Universo imaginativo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 4 March 2020
Escondida entre o arvoredo de ilusões
Todas as luminescências da noite divertida
Colidem com mil sensações tão bem guarnecidas
A tentação da solidão
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 3 March 2020
A tentação da solidão é alimentar uma emoção
Visceral, egoísta e ferozmente colateral
Deixa suas pegadas no tempo ruindo literal
Rompendo a imensidão de todas as incertezas
Jardim do tempo
Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 March 2020
Inflacionada de luz a manhã rasga todos
Os horizontes paralelísticos e elegantes
Absorve das brisas muitos perfumes coniventes
Embrulham ecos que além se amarfanham contundentes
Marés efervescentes
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 1 March 2020
Num vai vem constante a maresia
Estende-se no areal de silêncios
Tão complacentes, até inspirar cada
Palavra avassaladoramente magnificente
Planando no poente
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 25 February 2020
Planando no poente lá vai o dia esconder-se
Lírico sereno e muito resplandecente
Desvela todo este silêncio pousado num
Cacho de luminescências tão efervescente
