A decadência do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 11 December 2019 Em decadência o tempo envelhece intuitivo Deixa tantos lascivos silêncios coando cada Breu tatuado com lamentos introspectivos Numa inefável memória que fenece absurdamente Tropeça a inquietação expressivamente intrusiva Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Simetrias na maresia Autor: Frederico De Castro on Monday, 9 December 2019 Em perfeita paridade a maresia Acosta-se à quilha deste silêncio Navegando impávido e sereno Da simetria à analogia das palavras Vote Gosto 65% Não gosto 35%
Cântico das águas Autor: Frederico De Castro on Friday, 6 December 2019 Urdiu o tempo um aguaceiro Fascinante e apaixonado Escoltou cada oração sustentada Por palavras sempre conciliadoras Vote Gosto 37% Não gosto 63%
Noite apaziguada Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 December 2019 Em prantos, a noite ajoelha-se à sombra desta Escuridão imensamente apaziguada Resvala pelo tempo sulcando cada maresia Perdida entre os braços de uma onda extenuada Vote Gosto 43% Não gosto 57%
Palavras rasuradas Autor: Frederico De Castro on Friday, 29 November 2019 Com suas lamentações luxuriantes a solidão Profana e opulenta consome um milimétrico Segundo que arde, arde sempre tão truculento Espraia-se além a jusante desta ilusão macilenta Aclopa cada hora embebedada e sonolenta Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Horas sinuosas Autor: Frederico De Castro on Friday, 22 November 2019 Na calada da noite uma sombra esmaga Aquele breu sinuoso, esguio…monstruoso Calafeta a escuridão contagiante e assustada Renascendo apaziguante e tão dissimulada Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Profano silêncio Autor: Frederico De Castro on Thursday, 21 November 2019 No submundo dos silêncios um eco lamenta Seu repercutido verberar, qual vinculo para tantas Emoções aliviarem uma lágrima ali a vociferar Na estrada do tempo sem jamais retroceder A esperança asfalta a fé imensa a desbravar Vote Gosto 60% Não gosto 40%
Onde dorme a lua Autor: Frederico De Castro on Friday, 15 November 2019 Pela calada da noite que além dormita Serena feliz, petulante e tão escancarada Brilha este luar quase excomungado, trocando Beijos e abraços com este silêncio tão embargado Onde adormece a lua se deixará que a noite plácida Vote Gosto 86% Não gosto 14%
À janela com a solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 November 2019 Entre brisas vadia a manhã que Se espreguiça alimentando uma Mixórdia de palavras quase promíscuas Espevita a luz que renascida namorisca Todas as caricias profícuas…oh doce dengo Desarrumando tantas paixões quase iniquas Vote Gosto 54% Não gosto 46%
Manhã translúcida Autor: Frederico De Castro on Saturday, 9 November 2019 Transversal à solidão o silêncio percorre Todas as avenidas desta ilusão confinada A tantas versáteis emoções indisciplinadas Invocando a manhã que chega translúcida cada Sombra pintalga o tapume do tempo onde resguardo Vote Gosto 30% Não gosto 70%