Contrastes Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 September 2019 Insinuante a manhã vestida de luminescentes Contrastes esvazia a escuridão tão intima Serenando este silêncio que legitimo, migra Até fenecer ante a penúltima hora inspiradíssima São os contrastes deste tempo infindo, fluindo Vote Gosto 33% Não gosto 67%
Malabarista celestial Autor: Frederico De Castro on Thursday, 12 September 2019 Em perfeito equilíbrio a noite esconde-se barricada Numa escuridão magistral, deixando todos os decibéis Do silêncio agonizar ali de forma tão escultural Em subtis malabarismos fertiliza-se a fé Vote Gosto 58% Não gosto 42%
Ponto de luz Autor: Frederico De Castro on Monday, 9 September 2019 Sedenta a luz escapuliu pelas Frinchas do silêncio tresmalhado Ruiu, tristonha, envergonhada Divagando, divagando conformada Queda-se além espiritualmente animada Onde a grandeza da fé se mostra consumada Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Memórias intangíveis Autor: Frederico De Castro on Friday, 6 September 2019 Com destreza a manhã escorre lentamente Por um fio de solidão radicada numa Gargalhada amistosa, não fosse a luz Embebedar-se de uma ilusão tão majestosa Sob o riacho do silêncio flutua uma brisa Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Pesar Autor: Frederico De Castro on Thursday, 22 August 2019 Lá se vai na noite aquele lamento enjeitado Submerge na maresia de lágrimas tão espatifadas Calçando a escuridão com uma negrura quase sufocada De pesar esconde-se a face numa tristeza que chega De emboscada, levita no hospício dos silêncios massificados Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Contemplando e reflectindo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 August 2019 O que vês ao longe parece-te um cântico De fé reverberando destinto e animado Pode ser só uma oração trajando este Verso desesperadamente consternado O que vês ao longe amigo impregna o Silêncio com ecos quase excomungados Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Num lapso de tempo Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 20 August 2019 A manhã delimitada por sombras que se Espreguiçam no divã do tempo, mergulham Entre os quadris desta solidão tão ambivalente Vestida de organdi cada caricia resvala pelos Seios de uma ilusão quase complacente Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Silêncio amistoso Autor: Frederico De Castro on Saturday, 17 August 2019 O mar trazia de longe o perfume De muitas maresias bem navegadas Rasgando o oceano com palavras apaixonadas No prefácio do tempo coloriu-se uma hora Decerto muito contenciosa, porque os dias Fenecem a uma velocidade tão letigiosa Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Sol da meia noite Autor: Frederico De Castro on Friday, 16 August 2019 No silêncio intimo da noite Converge para a alcova da solidão A luz que respinga seus últimos raios De sol acalentados com tanta emoção Respiro os derradeiros momentos de Ilusão com uma intuição quase excitada Vote Gosto 13% Não gosto 87%
Desamparo Autor: Frederico De Castro on Thursday, 15 August 2019 Confunde-se a manhã com uma tristeza Tão esmiuçada, deixando até indiferente A solidão que ensurdece escancarada Desamparada e triste encosta-se no Murete das lamentações descolorindo cada Uivo ou lamento trajado de reverberações Vote Gosto 64% Não gosto 36%