Palavras rasuradas Autor: Frederico De Castro on Friday, 29 November 2019 Com suas lamentações luxuriantes a solidão Profana e opulenta consome um milimétrico Segundo que arde, arde sempre tão truculento Espraia-se além a jusante desta ilusão macilenta Aclopa cada hora embebedada e sonolenta Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Horas sinuosas Autor: Frederico De Castro on Friday, 22 November 2019 Na calada da noite uma sombra esmaga Aquele breu sinuoso, esguio…monstruoso Calafeta a escuridão contagiante e assustada Renascendo apaziguante e tão dissimulada Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Profano silêncio Autor: Frederico De Castro on Thursday, 21 November 2019 No submundo dos silêncios um eco lamenta Seu repercutido verberar, qual vinculo para tantas Emoções aliviarem uma lágrima ali a vociferar Na estrada do tempo sem jamais retroceder A esperança asfalta a fé imensa a desbravar Vote Gosto 61% Não gosto 39%
Onde dorme a lua Autor: Frederico De Castro on Friday, 15 November 2019 Pela calada da noite que além dormita Serena feliz, petulante e tão escancarada Brilha este luar quase excomungado, trocando Beijos e abraços com este silêncio tão embargado Onde adormece a lua se deixará que a noite plácida Vote Gosto 85% Não gosto 15%
À janela com a solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 November 2019 Entre brisas vadia a manhã que Se espreguiça alimentando uma Mixórdia de palavras quase promíscuas Espevita a luz que renascida namorisca Todas as caricias profícuas…oh doce dengo Desarrumando tantas paixões quase iniquas Vote Gosto 54% Não gosto 46%
Manhã translúcida Autor: Frederico De Castro on Saturday, 9 November 2019 Transversal à solidão o silêncio percorre Todas as avenidas desta ilusão confinada A tantas versáteis emoções indisciplinadas Invocando a manhã que chega translúcida cada Sombra pintalga o tapume do tempo onde resguardo Vote Gosto 32% Não gosto 68%
Caleira dos silêncios Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 6 November 2019 Devagarinho, gota a gota, escorre Da caleira um silêncio profundo Alenta somente um aguaceiro que Excessivamente compassivo fenece Além tão vagabundo e depressivo A alma farta de penar nesta solidão Vote Gosto 88% Não gosto 12%
Aguaceiro solitário Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 5 November 2019 Nas bermas do lago passeia este Aguaceiro aborrecido e atribulado Desfaz-se em gotas de chuva que de mansinho Escoa pelos beirados do tempo redimensionado Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Pedra filosofal Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 November 2019 - para a Carla Brilha na noite um luminescente breu efusivo Simbiose perfeita colorindo a alquimia de Muitas ilusões se promiscuindo tão compassivas Paira nesta escuridão magistral um manto De fluorescências tão harmónicas, quase platónicas Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Na mente do tempo Autor: Frederico De Castro on Friday, 1 November 2019 Na mente do tempo rola uma hora Incauta, abstraída, quase irascível Mordisca todo o silêncio que vadia Camuflado num lamento tão invisível Na mente do tempo a escuridão unta a Solidão com lembranças quase imperceptíveis Vote Gosto 53% Não gosto 47%