Horas sinuosas Autor: Frederico De Castro on Friday, 22 November 2019 Na calada da noite uma sombra esmaga Aquele breu sinuoso, esguio…monstruoso Calafeta a escuridão contagiante e assustada Renascendo apaziguante e tão dissimulada Vote Gosto 38% Não gosto 62%
Profano silêncio Autor: Frederico De Castro on Thursday, 21 November 2019 No submundo dos silêncios um eco lamenta Seu repercutido verberar, qual vinculo para tantas Emoções aliviarem uma lágrima ali a vociferar Na estrada do tempo sem jamais retroceder A esperança asfalta a fé imensa a desbravar Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Onde dorme a lua Autor: Frederico De Castro on Friday, 15 November 2019 Pela calada da noite que além dormita Serena feliz, petulante e tão escancarada Brilha este luar quase excomungado, trocando Beijos e abraços com este silêncio tão embargado Onde adormece a lua se deixará que a noite plácida Vote Gosto 80% Não gosto 20%
À janela com a solidão Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 November 2019 Entre brisas vadia a manhã que Se espreguiça alimentando uma Mixórdia de palavras quase promíscuas Espevita a luz que renascida namorisca Todas as caricias profícuas…oh doce dengo Desarrumando tantas paixões quase iniquas Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Manhã translúcida Autor: Frederico De Castro on Saturday, 9 November 2019 Transversal à solidão o silêncio percorre Todas as avenidas desta ilusão confinada A tantas versáteis emoções indisciplinadas Invocando a manhã que chega translúcida cada Sombra pintalga o tapume do tempo onde resguardo Vote Gosto 39% Não gosto 61%
Caleira dos silêncios Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 6 November 2019 Devagarinho, gota a gota, escorre Da caleira um silêncio profundo Alenta somente um aguaceiro que Excessivamente compassivo fenece Além tão vagabundo e depressivo A alma farta de penar nesta solidão Vote Gosto 76% Não gosto 24%
Aguaceiro solitário Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 5 November 2019 Nas bermas do lago passeia este Aguaceiro aborrecido e atribulado Desfaz-se em gotas de chuva que de mansinho Escoa pelos beirados do tempo redimensionado Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Pedra filosofal Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 November 2019 - para a Carla Brilha na noite um luminescente breu efusivo Simbiose perfeita colorindo a alquimia de Muitas ilusões se promiscuindo tão compassivas Paira nesta escuridão magistral um manto De fluorescências tão harmónicas, quase platónicas Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Na mente do tempo Autor: Frederico De Castro on Friday, 1 November 2019 Na mente do tempo rola uma hora Incauta, abstraída, quase irascível Mordisca todo o silêncio que vadia Camuflado num lamento tão invisível Na mente do tempo a escuridão unta a Solidão com lembranças quase imperceptíveis Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Plano de voo Autor: Frederico De Castro on Monday, 28 October 2019 Eleva-se além uma brisa elegante Plana neste silêncio quase sagrado Flui vagarosamente num eco tão domesticado Nas asas do tempo, no limite dos céus virtuais Vote Gosto 47% Não gosto 53%