Riacho da noite Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 16 October 2019 Pelo riacho da noite escorre um silêncio Exorbitante que reverbera tão tenaz Tempera a escuridão que dilacerada Se refugia em cada sombra obliterada Vote Gosto 56% Não gosto 44%
O léxico do silêncio Autor: Frederico De Castro on Monday, 14 October 2019 Sob um parabólico silêncio distende-se A noite cravejada de emoções autênticas Desvela cada hora que excêntrica mendiga Resignada uma palavra esbelta e tão egocêntrica Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Pousio do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 9 October 2019 Sob um estrondoso silêncio o poente resigna agora Colorindo a solidão com emoções autênticas Resvala no leito da noite que ergométrica, pousa além Vote Gosto 63% Não gosto 37%
Nas margens do oceano Autor: Frederico De Castro on Monday, 7 October 2019 Nas margens deste oceano navegam Solidões apaixonantes, acolhendo no Atol das profundas emoções coligadas Tantas maresias imperturbavelmente subjugadas Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Entre a lua e o sol Autor: Frederico De Castro on Sunday, 6 October 2019 Entre os corpos celestiais acendem-se nas profundas Escuridões espaciais, toda a fusão do amor galáctico, unindo Esperanças que gravitam imponentemente excepcionais Vote Gosto 39% Não gosto 61%
Foi-se o Verão Autor: Frederico De Castro on Saturday, 5 October 2019 Fica à espreita o Outono enroscado a este Silêncio absurdo, ininterrupto e omnipresente Destila nas veias da solidão pequenas pepitas desta Emoção que se esvai indiscutivelmente omnipotente Vote Gosto 62% Não gosto 38%
Irrefutável silêncio Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 2 October 2019 Sem destino a tardinha irrompe pelo Silêncio tão pedante, deixando a sangrar esta Escuridão absolutamente mórbida e intimidante A solidão rebelde renasce vitoriosa alimentando Vote Gosto 49% Não gosto 51%
Subtis neblinas matinais Autor: Frederico De Castro on Monday, 30 September 2019 Escuto em silêncio o marulhar das ondas Que gritam assustadoramente até desbravar Cada maresia que navega além tão confortavelmente Subtis neblinas povoam a manhã que ainda se Espreguiça entre os lençóis da solidão impávida e serena Vote Gosto 35% Não gosto 65%
Sombras curvilíneas Autor: Frederico De Castro on Saturday, 28 September 2019 Incógnita e serena a noite apascenta Uma escuridão deveras tão agoirenta Leviana e sorrateiramente amamenta a solidão Tão prepotente, ininterruptamente sedenta Acutilante a madrugada sorve todos os breus Vote Gosto 44% Não gosto 56%
Poente perene Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 September 2019 Com doces poções mágicas a manhã Condimenta a solidão cozinhada e refugada No caldeirão das ilusões perenes e inesgotáveis O tempo em fuga rói cada hora que se desunha Vote Gosto 38% Não gosto 62%