Pegadas no silêncio Autor: Frederico De Castro on Sunday, 20 October 2019 A manhã envolta numa bruma volátil Deixa tantas pegadas desmaiando vulneráveis Enfeitam o dia engalanado com brisas tão maleáveis A maresia elegante e ruidosa banha agora as Margens da minha solidão sempre confortável Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Riacho da noite Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 16 October 2019 Pelo riacho da noite escorre um silêncio Exorbitante que reverbera tão tenaz Tempera a escuridão que dilacerada Se refugia em cada sombra obliterada Vote Gosto 50% Não gosto 50%
O léxico do silêncio Autor: Frederico De Castro on Monday, 14 October 2019 Sob um parabólico silêncio distende-se A noite cravejada de emoções autênticas Desvela cada hora que excêntrica mendiga Resignada uma palavra esbelta e tão egocêntrica Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Pousio do tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 9 October 2019 Sob um estrondoso silêncio o poente resigna agora Colorindo a solidão com emoções autênticas Resvala no leito da noite que ergométrica, pousa além Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Nas margens do oceano Autor: Frederico De Castro on Monday, 7 October 2019 Nas margens deste oceano navegam Solidões apaixonantes, acolhendo no Atol das profundas emoções coligadas Tantas maresias imperturbavelmente subjugadas Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Entre a lua e o sol Autor: Frederico De Castro on Sunday, 6 October 2019 Entre os corpos celestiais acendem-se nas profundas Escuridões espaciais, toda a fusão do amor galáctico, unindo Esperanças que gravitam imponentemente excepcionais Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Foi-se o Verão Autor: Frederico De Castro on Saturday, 5 October 2019 Fica à espreita o Outono enroscado a este Silêncio absurdo, ininterrupto e omnipresente Destila nas veias da solidão pequenas pepitas desta Emoção que se esvai indiscutivelmente omnipotente Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Irrefutável silêncio Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 2 October 2019 Sem destino a tardinha irrompe pelo Silêncio tão pedante, deixando a sangrar esta Escuridão absolutamente mórbida e intimidante A solidão rebelde renasce vitoriosa alimentando Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Subtis neblinas matinais Autor: Frederico De Castro on Monday, 30 September 2019 Escuto em silêncio o marulhar das ondas Que gritam assustadoramente até desbravar Cada maresia que navega além tão confortavelmente Subtis neblinas povoam a manhã que ainda se Espreguiça entre os lençóis da solidão impávida e serena Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Sombras curvilíneas Autor: Frederico De Castro on Saturday, 28 September 2019 Incógnita e serena a noite apascenta Uma escuridão deveras tão agoirenta Leviana e sorrateiramente amamenta a solidão Tão prepotente, ininterruptamente sedenta Acutilante a madrugada sorve todos os breus Vote Gosto 49% Não gosto 51%