Pesar Autor: Frederico De Castro on Thursday, 22 August 2019 Lá se vai na noite aquele lamento enjeitado Submerge na maresia de lágrimas tão espatifadas Calçando a escuridão com uma negrura quase sufocada De pesar esconde-se a face numa tristeza que chega De emboscada, levita no hospício dos silêncios massificados Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Contemplando e reflectindo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 August 2019 O que vês ao longe parece-te um cântico De fé reverberando destinto e animado Pode ser só uma oração trajando este Verso desesperadamente consternado O que vês ao longe amigo impregna o Silêncio com ecos quase excomungados Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Num lapso de tempo Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 20 August 2019 A manhã delimitada por sombras que se Espreguiçam no divã do tempo, mergulham Entre os quadris desta solidão tão ambivalente Vestida de organdi cada caricia resvala pelos Seios de uma ilusão quase complacente Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Silêncio amistoso Autor: Frederico De Castro on Saturday, 17 August 2019 O mar trazia de longe o perfume De muitas maresias bem navegadas Rasgando o oceano com palavras apaixonadas No prefácio do tempo coloriu-se uma hora Decerto muito contenciosa, porque os dias Fenecem a uma velocidade tão letigiosa Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Sol da meia noite Autor: Frederico De Castro on Friday, 16 August 2019 No silêncio intimo da noite Converge para a alcova da solidão A luz que respinga seus últimos raios De sol acalentados com tanta emoção Respiro os derradeiros momentos de Ilusão com uma intuição quase excitada Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Desamparo Autor: Frederico De Castro on Thursday, 15 August 2019 Confunde-se a manhã com uma tristeza Tão esmiuçada, deixando até indiferente A solidão que ensurdece escancarada Desamparada e triste encosta-se no Murete das lamentações descolorindo cada Uivo ou lamento trajado de reverberações Vote Gosto 63% Não gosto 37%
O fascínio dos desassossegos Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 13 August 2019 A solidão que até então permanecia opiácea sucumbiu Na imensidão cósmica, percorrendo a via láctea onde A luz depois empalideceu numa escuridão quase cretácea É este o fascínio dos meus desassossegos… Nada mais é la vie en rose ,porque o futuro tragicómico Vote Gosto 34% Não gosto 66%
Inópia solidão Autor: Frederico De Castro on Sunday, 11 August 2019 Se motivos existem para chorar Deste olhar apetece-me uma lágrima penhorar Desta face tuas lágrimas aconchegar Da indigência um abraço acolher e confortar… No desamparo dos dias, só e desabrigado Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Na penumbra da solidão Autor: Frederico De Castro on Saturday, 10 August 2019 Na penumbra da minha solidão pernoita Um silêncio tão desapontado Engole a noite que seduzida jorra sua Escuridão, tão amordaçada, tão atarantada Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Vai...e mergulha Autor: Frederico De Castro on Friday, 9 August 2019 Vai e mergulha…neste oceano de Luminescências quase espaciais Navega naquela brisa que imponente Se confunde na maresia deveras tão conivente Vai e mergulha…nesta vagabunda solidão que Se recosta no sofá dos sussurros dementes Vote Gosto 58% Não gosto 42%