Num lapso de tempo Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 20 August 2019 A manhã delimitada por sombras que se Espreguiçam no divã do tempo, mergulham Entre os quadris desta solidão tão ambivalente Vestida de organdi cada caricia resvala pelos Seios de uma ilusão quase complacente Vote Gosto 54% Não gosto 46%
Silêncio amistoso Autor: Frederico De Castro on Saturday, 17 August 2019 O mar trazia de longe o perfume De muitas maresias bem navegadas Rasgando o oceano com palavras apaixonadas No prefácio do tempo coloriu-se uma hora Decerto muito contenciosa, porque os dias Fenecem a uma velocidade tão letigiosa Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Sol da meia noite Autor: Frederico De Castro on Friday, 16 August 2019 No silêncio intimo da noite Converge para a alcova da solidão A luz que respinga seus últimos raios De sol acalentados com tanta emoção Respiro os derradeiros momentos de Ilusão com uma intuição quase excitada Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Desamparo Autor: Frederico De Castro on Thursday, 15 August 2019 Confunde-se a manhã com uma tristeza Tão esmiuçada, deixando até indiferente A solidão que ensurdece escancarada Desamparada e triste encosta-se no Murete das lamentações descolorindo cada Uivo ou lamento trajado de reverberações Vote Gosto 61% Não gosto 39%
O fascínio dos desassossegos Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 13 August 2019 A solidão que até então permanecia opiácea sucumbiu Na imensidão cósmica, percorrendo a via láctea onde A luz depois empalideceu numa escuridão quase cretácea É este o fascínio dos meus desassossegos… Nada mais é la vie en rose ,porque o futuro tragicómico Vote Gosto 34% Não gosto 66%
Inópia solidão Autor: Frederico De Castro on Sunday, 11 August 2019 Se motivos existem para chorar Deste olhar apetece-me uma lágrima penhorar Desta face tuas lágrimas aconchegar Da indigência um abraço acolher e confortar… No desamparo dos dias, só e desabrigado Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Na penumbra da solidão Autor: Frederico De Castro on Saturday, 10 August 2019 Na penumbra da minha solidão pernoita Um silêncio tão desapontado Engole a noite que seduzida jorra sua Escuridão, tão amordaçada, tão atarantada Vote Gosto 50% Não gosto 50%
Vai...e mergulha Autor: Frederico De Castro on Friday, 9 August 2019 Vai e mergulha…neste oceano de Luminescências quase espaciais Navega naquela brisa que imponente Se confunde na maresia deveras tão conivente Vai e mergulha…nesta vagabunda solidão que Se recosta no sofá dos sussurros dementes Vote Gosto 58% Não gosto 42%
Perpendicular ao tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 7 August 2019 Treme o poente vendo a noite chegar E cada gomo de sol ilustra bem a solidão Pousada além no parapeito de um fotográfico Silêncio quase, quase caindo desamparado Perpendicular ao tempo que conspira Vote Gosto 38% Não gosto 62%
À deriva Autor: Frederico De Castro on Saturday, 3 August 2019 Veleja pela manhã uma brisa fragrante Impregnada em perfumes tão excitados Entrelaça-se na maresia que carente se Abraça a este oceano rugindo alentado À deriva navega a solidão quase aviltada Vote Gosto 47% Não gosto 53%