Prosa Poética

Pesar

Lá se vai na noite aquele lamento enjeitado
Submerge na maresia de lágrimas tão espatifadas
Calçando a escuridão com uma negrura quase sufocada
 
De pesar esconde-se a face numa tristeza que chega
De emboscada, levita no hospício dos silêncios massificados

O fascínio dos desassossegos

A solidão que até então permanecia opiácea sucumbiu
Na imensidão cósmica, percorrendo a via láctea onde
A luz depois empalideceu numa escuridão quase cretácea
 
É este o fascínio dos meus desassossegos…
Nada mais é la vie en rose ,porque o futuro tragicómico

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