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Prosa Poética

Na rota dos candeeiros

Autor: Frederico De Castro on Monday, 21 January 2019

Na rota dos candeeiros acende-se uma

Escuridão estratificada que deambula na

Perfeita junção deste silêncio notável onde

Fluem palavras ali bem barricadas

Suga a noite todas as luminescências

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Da minha janela...

Autor: Frederico De Castro on Saturday, 19 January 2019

O dia estava assim…

Vazio, amedrontado, parasítico

Rasgando com ímpeto a memória esborratada

Num silêncio agreste…tão paleolítico

Da minha janela

Caía uma chuva Inconfundivelmente enigmática

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Fosforescências

Autor: Frederico De Castro on Friday, 18 January 2019

Ainda que decrépito o silêncio esponja-se no

Lajedo deste tempo decadente e marginal

Deixa a fumegar uma fosforescência

Exaltada…tão sensorial

Esmorece além o dia e cai depois devagarinho,

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Lá vem o dia...

Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 15 January 2019

Numa enxurrada de luz a manhã

Desponta introspectiva,

Lá vem o dia…para iluminar a esperança

Prescrita entre a fé saltitando no meio de

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Nos píncaros do céu

Autor: Frederico De Castro on Friday, 11 January 2019

No açude do tempo galgam-se as margens

Deste céu ameno correndo fiel pelo leito

Da esperança, purificada, sedenta, unificada

Lá nos píncaros do céu brilhará aquela estrela

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Marioneta

Autor: Hygora Hoxy on Thursday, 10 January 2019

Versión en idioma Español del poema en lengua portugués “ Marionete", publicado en virtud del cual fue editado, lo que dificulta las traducciones directas, con el objetivo de preservar la propiedad intelectual regulada por la ley de propiedad intelectual, 9.610 / 98, última versión en adhesión a El tratado de Estocolmo.

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Sem tempo para brincar

Autor: Frederico De Castro on Thursday, 3 January 2019

Com astucia a tristeza escancara um

Olhar ainda que meigo e abalado

Tão inocente, tão encurralado

No olhar repousa um algoz silêncio calado

Subtilmente atribulado pela solidão

Transladada numa lágrima quase mutilada

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Close-up

Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 2 January 2019

De ecos deslumbrados renasce cada silêncio

E entre a penugem da manhã redesenho este

Fascinado sorriso quase indisciplinado

Na palma da mão a vida ateia uma palavra

Enamorada e depois adorna a esperança arfante

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Tanta gente...e solidão

Autor: Frederico De Castro on Saturday, 29 December 2018

No caos da escuridão esconde-se uma sombra

Esquecida passeando pela avenida, qual palavra

Errónea, literalmente olvidada e desguarnecida

O tempo envildecido e desacertado alinha-se a

Qualquer hora mal-amanhada impondo à mofenta

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No mar da noite...

Autor: Frederico De Castro on Thursday, 27 December 2018

No mar da noite navega-se à luz que

Se escapa à socapa de um bisonho

Breu, acanhado, dissolvido num adelgaçante

E sináptico silêncio empírico e tão excitante

No mar da noite remendam-se palavras

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