Prosa Poética
Degrau a degrau...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 December 2017Na toada dos silêncios
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 7 December 2017Faltas
Autor: Macedo Martins on Monday, 4 December 2017Ocidente
Autor: Macedo Martins on Monday, 4 December 2017
Quando do Ocidente o Sol se levanta
a água do mar que regressa à terra traz os que aí morreram
a água que dos rios que volta para o mar, devolve os que aqui faleceram
a água que dos rios que volta para o mar, devolve os que aqui faleceram
e eu sei aquilo que a água recorda,
conheço por isso todos os males do mundo
nem eu nem ela podemos ignorar o passado...
e todo ele é maléfico, digno de nunca ter acontecido
os outros, dos metais aos animais, protegem-se encerrando as portas da perceção.
existindo como Josef K. ou Winston Smith até ao fim
conheço por isso todos os males do mundo
nem eu nem ela podemos ignorar o passado...
e todo ele é maléfico, digno de nunca ter acontecido
os outros, dos metais aos animais, protegem-se encerrando as portas da perceção.
existindo como Josef K. ou Winston Smith até ao fim
Oriente
Autor: Macedo Martins on Monday, 4 December 2017
Quando o Sol se põe no Oriente
quando o Sol se põe no Oriente
os mortos levantam-se como se vivos fossem
mitigam a fome com o ar que inspiram… mas não expiram,
nem transpiram ou respiram
mas no fedor que exalam explicam que estar morto dói
e a dor é eterna como a morte
assim, e porque só
os não nascidos aplaudem a morte dos genitores:
vudu, carnival, cuba, sentaria…ou os que morreram…
buda, cristo e maomé… os ressuscitados…
Encosto para a solidão
Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 December 2017Quanto à solidão...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 30 November 2017Uma côdea de silêncios
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 25 November 2017Clausura no tempo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 23 November 2017
Derrubo as grades do meu silêncio
Deixo a prisão do tempo acorrentado à
Muda e queda solidão quase requintada
Em clausura pernoitam as madrugadas
Alimentando o degredo de cada lamento
Onde se acoitam as palavras mais apoquentadas
Ficou condenado todo o meu silêncio limando
As arestas de toda a solidão ardilosa bem condimentada
Rendida agora ao sabor desta ilusão vagabunda e assustada